21/11/2013 12h51 - Atualizado em 21/11/2013 14h41

Pessimismo com o Brasil atinge recorde, diz pesquisa da Bloomberg

Levantamento ouviu 750 analistas e investidores sobre perspectivas.
51% estão pessimistas a respeito das políticas de Dilma Rousseff.

Do G1, em São Paulo

Pesquisa da Bloomberg aponta pessimismo de investidores com o Brasil (Foto: Reprodução)Pesquisa da Bloomberg aponta pessimismo de
investidores com o Brasil (Foto: Reprodução)

Os investidores nunca estiveram tão pessimistas a respeito do Brasil, segundo pesquisa divulgada nesta quinta-feira (21) pela Bloomberg.

Segundo o levantamento, 51% dos investidores ouvidos estão pessimistas a respeito das políticas de Dilma Rousseff. Em janeiro de 2011, quando a presidente assumiu o governo, este índice estava em 21% (leia aqui a íntegra da reportagem em inglês).

A Bloomberg Global Poll,  unidade de pesquisas e análises financeiras da companhia de mídia, entrevistou 750 investidores a respeito das perspectivas deles para 2014.

Apenas 10% dos entrevistados acreditam que o Brasil conseguirá evitar um rebaixamento da sua nota de classificação de crédito no próximo ano.

O Brasil também foi apontado pelos investidores como um dos mercados vai oferecer uma das piores oportunidades em 2014,  em comparação com os EUA, Reino Unido, União Européia, Japão, Índia, Rússia e China.

Para 43%, a economia brasileira está se deteriorando. Apenas 10% avalian que a economia está melhorando. Outros 27% avaliaram um cenário de estabilidade.

A reportagem da Bloomberg afirma que o governo brasileiro tem se esforçado para reativar a economia, mas destaca que a inflação e o déficit orçamentário crescente tem feito corroer a confiança de investidores e dos consumidores. "Dilma vai terminar seu primeiro mandato no próximo ano com o menor ritmo de expansão do PIB em quatro anos desde 1990", diz a agência.

A pesquisa mostra ainda que apenas 22% avaliam que o Banco Central trará a inflação de volta para a meta de 4,5% (ou abaixo) nos próximos 12 ou 18 meses; 37% acreditam que a meta só  será atingida nos próximos dois ou três anos.

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