27/11/2013 11h22 - Atualizado em 27/11/2013 11h29

Confiança do consumidor sobe pelo 2º mês seguido em novembro, diz CNI

Duas altas consecutivas no INEC não aconteciam há um ano, diz entidade.
Índice de compras dos próximos seis meses, porém, registrou queda.

Do G1, em Brasília

O Índice Nacional de Expectativa do Consumidor (INEC) subiu 1% em novembro, no segundo aumento consecutivo do índice, o que não acontecia há um ano, e com isso atingiu 111,8 pontos, informa pesquisa divulgada nesta quarta-feira (27) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). O levantamento foi feito com 2.002 pessoas entre 7 e 11 de novembro.

A CNI atribui o aumento do INEC este mês à melhora das expectativas do consumidor com relação tanto à inflação nos próximos seis meses quanto ao desemprego. O índice de expectativa de inflação aumentou 4,3% entre outubro e novembro, enquanto o índice de expectativa de desemprego cresceu 6,1% na mesma comparação, informou. Ambos os índices crescem na medida em que se aumentam os percentuais de respostas otimistas dos consumidores.

Em comparação a novembro de 2012, contudo, houve recuo de 4,4% no INEC, acrescentou a CNI. "O novo aumento não é suficiente para levar a confiança do consumidor ao patamar registrado no início de 2013, antes da forte queda ocorrida em junho", avaliou a entidade.

Índice de compras
De acordo com a CNI, o índice de compras de bens de maior valor nos próximos seis meses registrou queda de 1,4% em novembro. Foi o único componente do INEC que registrou declínio. "Essa queda é explicada pelo aumento do endividamento no período recente, o que limita o financiamento, muito utilizado nesse tipo de aquisição", informou a entidade.

Segundo a pesquisa, entre outubro e novembro, não houve "alteração significativa" da expectativa do consumidor sobre a evolução de sua renda nos próximos seis meses, assim como manteve-se praticamente inalterada sua percepção acerca de sua situação financeira e endividamento. O índice de situação financeira se ampliou em 0,2% em novembro comparativamente a outubro; o de endividamento registrou aumento de 0,5% , e o índice de expectativa da renda pessoal subiu 0,2%, informou.

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