Após dois dias de queda, a BM&FBovespa opera em alta nesta quarta-feira (27), depois de ter atingido na véspera seu nível mais baixo em quase três meses.
Às 13h57 (horário de Brasília), o Ibovespa avançava 1,10%, para 52.012 pontos. Veja cotação
A preferencial da Petrobras subia nesta sessão, após registrar uma queda de 6,29% na véspera.
"Ontem a bolsa estava muito fraca por causa de Petrobras e Vale, houve muito pessimismo. Então hoje estamos tendo uma pequena recuperação do que caiu ontem", afirmou o economista Gustavo Mendonça, da Saga Capital, em entrevista à agência Reuters.
Nesta sessão, investidores estão de olho no leilão de rodovia da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), além de aguardar a decisão de política monetária do Banco Central e o início do julgamento do Supremo Tribunal Federal sobre a correção de cadernetas de poupança, destaca a agência Reuters.
Na véspera, o principal indicador do mercado acionário brasileiro fechou em queda de mais de 1%, puxado pelo forte recuo das ações da Petrobras em meio a preocupações de que o governo possa atrasar a aprovação de um mecanismo para o reajuste de preços de combustíveis.
O Ibovespa encerrou o dia em queda de 1,56%, a 51.446 pontos, nível de fechamento mais baixo desde 30 de agosto.
As ações preferenciais da Petrobras perderam 6,29% e as ordinárias 6,43%, acentuando movimento de baixa após o ministro da Fazenda, Guido Mantega, dizer que um mecanismo para os reajustes dos combustíveis não pode ser de "improviso", tampouco inflacionário.