30/09/2013 22h19 - Atualizado em 30/09/2013 22h29

Deputados dos EUA aprovam novo projeto de orçamento e mantêm crise

Projeto foi derrubado no Senado, de maioria democrata.
Orçamento tem de ser votado até meia-noite desta segunda-feira.

Do G1, em São Paulo

Os senadores Harry Reid e Chuck Schumer falam em coletiva de imprensa em Washington nesta segunda (30) (Foto: Jim Watson/AFP)Senadores em Washington nesta segunda (30)
(Foto: Jim Watson/AFP)

A Câmara de Representantes dos Estados Unidos adotou nesta segunda-feira (30) um terceiro projeto temporário de Orçamento, que o Senado rejeitou em seguida, mantendo assim o impasse que ameaça levar à paralisação do governo federal a partir da madrugada desta terça.

Por 228 votos a 201, os representantes aprovaram o projeto redigido à tarde pelos legisladores do Partido Republicano e que retarda a aplicação da lei de reforma do sistema público de saúde promovida pelo presidente Barack Obama.

Mais cedo, o Senado, de maioria democrata, já havia rejeitado outra proposta da Câmara, de maioria republicana, para retardar em um ano a entrada em vigor da reforma da saúde, chamada de "Obamacare", em troca de financiamento temporário do governo federal a parir de terça-feira, diz a agência Reuters.

O plano orçamentário que fora aprovado no domingo na Câmara dos EUA evitaria um 'fechamento temporário' do governo federal, partir da 0h01 dessa terça-feira.

Se não houver um acordo, os salários de cerca de 800 mil funcionários serão congelados temporariamente, parques nacionais mantidos pelo governo ficarão fechados e a emissão de passaportes e vistos registrará atrasos.

Impasse
Os republicanos se recusam a aprovar uma nova permissão de gastos se não forem atendidos esses dois pedidos que estavam na proposta rejeitada pelo Senado: adiar em um ano a entrada em vigor da lei de assistência à saúde e eliminar o imposto criado para financiar a cobertura de pessoas sem plano de saúde.

Os democratas, por sua vez, não querem mudanças no projeto de saúde.

Se o Congresso não chegar a um acordo, será a primeira paralisia do Estado americano desde janeiro de 1996, quando o democrata Bill Clinton presidia o país.

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