Copom e EUA comandam as atenções

seg, 07/10/13
por Thais Herédia |


Vamos começar a semana falando da que passou. A declaração da presidente Dilma Rousseff e do ministro da Fazenda, Guido Mantega, de que o governo vai reduzir a concessão de crédito dada pelos bancos públicos foi a sinalização mais positiva da semana passada. Promessa é dívida, ou é dúvida?

Para os investidores estrangeiros e também aqui no Brasil, a indicação surtiu algum efeito de alívio na perspectiva para as contas públicas e para o trabalho do Banco Central. No primeiro caso, toda vez que o Tesouro capitaliza um banco federal, ele gera um aumento da dívida pública bruta. A participação dos Tesouro nas instituições financeiras públicas, incluindo BNDES, já representa quase 10% do PIB. Essa relação era de 4,5% em 2009.

A segunda onda de alívio pela declaração do governo chegou ao Banco Central. Com crédito subsidiado pelos bancos públicos a política monetária perde efeito, já que o movimento de alta na taxa de juros, como estamos vivenciando agora, não afeta os financiamentos dados por essas instituições com a mesma força que atinge os bancos privados. O excesso de crédito na praça foi responsável por manter a inflação em alta por mais tempo.

Dito tudo isto, entramos na semana que começa. Na próxima quarta-feira (9), o Copom faz outra reunião que deve, mais uma vez, optar pela alta da taxa básica de juros. A Selic, hoje em 9%, deve subir para 9,5% – assim espera a grande maioria dos analistas e economistas. No mesmo dia o IBGE divulga o IPCA de setembro, que deve seguir menos pressionado por causa do arrefecimento recente na alta do dólar.

A promessa feita pelo governo na semana passada está mais para dúvida do que para dívida. Ele vai mesmo fechar os guichês dos bancos públicos para novos financiamentos? E em que velocidade isso vai acontecer? O anúncio das autoridades não revelou planos ou calendário para a execução da promessa.

Para uma outra dúvida o BC pode dar alguma dica: até quanto será preciso elevar os juros para controlar a inflação e colocar o IPCA (índice oficial do sistema de metas) de volta aos 4,5% ao ano? Tem analista que só acredita em reversão dos indicadores de preços se os juros chegarem a dois dígitos. O mercado espera que o comunicado que anuncia a nova taxa traga alguma pista sobre os próximos passos do Copom.

Enquanto isso, lá no reino encantado do Tio Sam, continua a expectativa para um acordo político que reabra o governo dos Estados Unidos e, se o mundo der sorte, sinalize para um desfecho positivo para a aprovação de um novo teto para a dívida pública americana. Com mais dinheiro para gastar, os EUA podem seguir sustentando o planeta vendendo títulos públicos, dólares e fantasias.

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12 Comentários para “Copom e EUA comandam as atenções”

  1. 1
    Lucas:

    “Com mais dinheiro para gastar, os EUA podem seguir sustentando o planeta vendendo títulos públicos, dólares e fantasias.”. Hehe, essa frase foi épica.

    Pra mim o mundo é um grande esquema ponzi. Só n quebra pq podem ficar imprimindo dinheiro e aumentando os tetos de suas dívidas, mas uma hora a casa vai cair e quero ver que sistema irá suceder esse fracasso total.

  2. 2
    Mariana Pavan:

    Por causa da greve a demanda por crédito público reduziu 10% no mês de Setembro (segundo Serasa). Como a própria colinista disse, o maior culpado por manter a inflação nas alturas por mais tempo, foi o grande volume de crédito concedido no mercado. Logo, uniu-se o útil ao agradável. O governo tem aí uma carta na manga para “barganhar” o reajuste salarial de 19% exigido pela categoria dos banqueiros revoltados.

    Aí entramos em um outro assunto, que sinceramente eu não sei se vai ser uma solução ou um grande problema!

    O professor Robert Shiller da Yale University é um dos maiores estudiosos no mundo sobre preços de ativos e bolhas financeiras. Em 1980 ele ajudou na criação do primeiro indicador do preço dos imóveis americanos; fez as previsões do estouro da bolha da Nasdaq (2001) e da bolha imobiliária no mercado americano (desde 2005 e três anos depois, BUM!). Enfim. Diretamente ao assunto: Na palestra que ele deu em 31/08/2013 na BM&FBovespa, ele disse suspeitar de uma bolha financeira imobiliária no Brasil. Citou como exemplo, as cidades de SP e RJ, onde em menos de 5 anos, os imóveis dobraram de preço e ainda menciona que o programa “Minha Casa Minha Vida” ajudou (e muito) foi ums dos percursores na elevação do preço dos imóveis.

    Ok, galera. Entre janeiro e junho, os financiamentos imobiliários no nosso lindo Brasil, somaram o montante de R$ 49,6 bilhões. Segundo levantamento da Abecip (Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança), este é o melhor resultado da série histórica, sendo que a quantia é 34% superior ao volume contratado em igual período do ano passado. Considerando somente o mês de junho, o volume de empréstimos para aquisição ou construção de imóveis somou R$ 11,2 bilhões, alta de 51% sobre o sexto mês de 2012 e de 15% em relação ao mês de maio.

    A bolha financeira nos EUA e como eles se recuperaram:
    Para os que não acompanharam a história, a bolha financeira imobiliária nos EUA (2008), quando estourou, foi um momento épico na economia mundial. Por quê? Pois a estratégia de recuperação adotada pelo governo americano, foi elevar a taxa de juro básico do país e cobrar a dívida externa dos demais países.

    Até então, o governo juntamente com o BCB, liberou crédito descontroladamente para a população, como uma forma de regalia (com a desculpa de incentivar a população a construir seu patrimônio, etc e tal). Com isso, as famílias financiaram tudo (carros, imóveis, terrenos, dívidas, etc) e acabaram aumentando seu endividamento e acabaram racionando em outros aspectos (compras do mês, alimentação, etc). Isso fez com que a demanda pelos produtos cujo preço deriva do IPCA, terem o imposto elevado, com isso, em toda reunião do COPOM, a taxa de juros selic vem aumentando (a expectativa é para finalizarmos Dezembro com 10,5% a.a. – só tivemos essa taxa, para nos recuperar da crise de 2008 dos nossos amigos americanos)

    Reduzindo o volume de crédito das instituições financeiras públicas, a tendência é que a suposta bolha financeira despenque.

    Para isso, aparentemente, o Brasil está adotando a mesma política de “recuperação” que o EUA, a diferença é que o Brasil não tem dívida externa o suficiente para cobrar dos nossos conterrâneos planetários.

    E qual é a solução para isso?

  3. 3
    Marcelo Torres:

    Mas até quando a taxa de juros será a única ferramenta para conter inflação no Brasil ? É claro que é importante no curto prazo, mas nada é feito para resolver esse problema a longo prazo. A demanda continua alta frente a uma cada vez mais tropicante oferta
    Lucas, concordo plenamente! Os bancos são a legalização dos esquemas de piramides. Vide 2008.

  4. 4
    Ricardo R:

    A promessa de enxugar o crédito, se for cumprida, vai causar uma pequena recessão na economia do país, que está cada vez mais viciada em crédito farto e abundante. Enquanto a oferta de crédito se expandia, algum crescimento se manteve, às custsa de infllação cada vez maior. Se cortar agora, a inércia da inflação ainda continua por um tempo (tem mto reajuste salarial por vir) e a economia despenca.

    Duvido que faça isso em ano eleitoral.

  5. 5
    Luciano:

    que beleza, parece os médicos do SUS, só dão o remédio para aliviar o que vc está sentindo mas não procura a causa dos problemas ………………….. e enquanto isso para quem precisar de empréstimo………. tá na roça !!!!!!!!!!!

  6. 6
    Luiz Santos:

    Mariana Pavan, meu Deus, quanta bobagem
    1- O “Minha Casa – Minha Vida” tem regras e um teto, e “curiosamente”, é menos atuante nos Estados onde os imóveis mais subiram (áreas nobres de SP e RJ), estados onde o programa é bem atuante, como ES, os preços subiram nas áreas nobres, porém, como o povo tinha alternativa em bairros novos e com infraestruturas novas sendo montados, esses imóveis que subiram muito se estabilizaram e inclusive caíram de preço. Tanto que a Gafisa teve um preju de USD1bi!
    A suposta bolha, veio do dólar barato, que possibilitou grandes players se endividarem la fora com uma taxa de juros muito baixa (USA e UE) e especular aqui. Mas essa correção já está ocorrendo desde o ano passado, tanto que a Gafisa teve prejuízo em 2012

    2- O BC não precisa de Selic de 2 dígitos para controlar a inflação, para já que ela não está fora de controle, o consumo caiu e assim os preços. O Tomate que custava 10 reais hoje se compra a 2,50.O BC tem outras armas, como desoneração na entrada de dólares no país (dólar mais baixo, mais concorrencia dos importados) e aumento do compulsório bancário, além da redução no ritmo de empréstimo por parte dos bancos estatais.

    3- O endividamento das famílias na ordem de 45% é baixíssimo, pegue o nível de endividamento de uma família americana ou holandesa e vocẽ terá uma surpresinha! O endividamento é com bens duráveis e imóveis, o que é um endividamento com qualidade. Vide o nível de endividamento dos sul-coreanos, por um acaso parece que eles estão prestes a quebrar?

    4- Você para ser credor, tem que ser superávitário colega, há muito tempo que os USA deixaram de ser credores, hoje, eles são devedores, a vantagem deles, é que a dívida é em dólar. Aí quando tem que pagar as contas, imprimem dólar a saco e a moeda rola ladeira abaixo. A sorte deles é que eles controlam as principais agências de risco e grandes empresas multinacionais. Daí o motivo dos demais países continuarem a comprar esse monte de papel sem nenhum lastre, pois alguém disse que eles tem “credibilidade”. A dívida pública americana já está em quase USD17tri, e a dívida total (empresas, pessoas e governo) em mais de R$55tri! E sabe quando eles pagarão isso? Nunca!

  7. 7
    Adriano Ataide:

    Eles estão a sacudir as carraças ,os Estados Unidos está preocupado com eles próprios ,e fazem eles muito bem …
    Nos EUA a segurança social familiar amigos é muito forte , Hoje eles lutam e até ,fizeram manobras economicas arriscadas para defender a Industria Que é muito forte ,mas a maior Parte da linha de maquinas industriais e dependência energética ,que ainda usa carvão !!!!! tem muita coisa se recriando em ambientes mais propicio ao dinheiro como a Ásia ,não digo China ,china virou alvo e terá que se orientar só …
    A abertura e o reconhecimento das economia Asiática como economia de mercado Mundial ,está abertura provocou uma mudança nos números aponta a Região como o melhor lugar para se produzir no Mundo …..
    A Europa já sentiu e hoje já se arrepende das velhas lendas de Herói e já não quer mais ser A sr: Democracia ,o Mesmo acontece com o velho senhor do Mundo Livre .Nestes dois lugares tanto a Europa e os Estados Unidos seus cidadãos já podem ver o novo horizonte uma nova face do capitalismo ou um amadurecimento do capitalismo onde esta Duas regiões já estão prontas ,na Bélgica o governo já não tem o que fazer com o orçamento então gastá com canteiros de flores nas auto-estradas ,já não precisão de nada ,todo mundo ou a maior parte não tem ambição .
    A crise não afecta nada só não tem mais o que fazer !!!!!!E em quanto istos chinocas todos lá correndo atrais dó prejú .
    O Ocidente sem a garantia energética que o Brasil poderia administra ,poderia afastar o risco que todos nos corremos .
    DE Virar Mercado consumidor ,EU,USA e o Brasil é o proximo.. vão virar mercados consumidores ,o único que tem segurança energética e institucional aqui no ocidente é o Brasil ,,,
    Estes leilões tem que pesar para o ocidente ,,,,,Thais o dinheiro vai par Ásia e eles mandam de volta inflação dependência e distorções na cultura e nas tradições que envolve a agricultura do pais , os nossos Hábitos …
    E o mesmo acontece no mundo inteiro ,A Ásia está moldando o consumo do Planeta está ditando o que plantar .
    Já esta na Hora de firmar alianças comerciais fortes ,fazer o certo mesmo que o certo a fazer seja PARAR interromper ou entrar em recessão para corrigir distorções da democrasia e da funcionalidade de todo um sistema …

  8. 8
    Adriano Ataide:

    Alavanca de escape ou porta ao lado »»»»»»»»Argentina,Chile,Uruguai ,Paraguai ,Bolívia ,Peru ,Equador, Colômbia,Venezuela ,Suriname ,Guianas .
    FUNDO COMUNITÁRIO , O Brasil Precisa assumir a responsabilidade da região ser o maior parceiro da região ,dar estabilidade a região ser um ancora firme do desenvolvimento regional ser a maior praça do comercio regional …..
    E para o Brasil Crescer se desenvolver precisamos de uma regulação comercial LIVRE COMERCIO na região se torna cada dia mais fundamental …
    E para isto acontecer temos que nos ,assumir como nação rica e capaz ,e o primeiro passo para o sucesso do pais passa directamente pelo CAMBIO uma vergonha nacional ,os $ 2,20 justifica todas as manifestações no pais ….
    A Melhor opção hoje para a presidência da republica é o Governador de São Paulo .

  9. 9
    Joaquim:

    Luiz Santos, como parece que você é um grande defensor deste governo. Faça uma defesa do expurgo de correção das cadernetas de poupança e do FGTS, que usam para TR como correção. Como esta manobra criam a falsa maravilha do financiamento dos programas habitacional. E como o poupador e o trabalhador financiam esta farra.

  10. 10
    Mariana Pavan:

    Luiz Santos, vamos lá!
    Até concordei com algumas das suas críticas. Mas vamos lá:
    Se você fizer a análise limitada em pontos geográficos, haverá sim, divergências, mas por “questões políticas”. Mesmo com todas às regras e teto de limite para a liberação de crédito, saiba que NA PRÁTICA entrar no programa em cidades do interior é muito mais fácil do que nas capitais que você mencionou (SP e RJ), se duvidar, faça um teste! Por falar nisso, SP e RJ são as cidades que hoje possuem o maior IPTU do Brasil. Voilá, isso contribui para as pessoas pensarem 2 vezes antes de adquirir um crédito fácil como forma de investir em imóveis (crédito fácil sim, é uma facilidade lançada pelo governo para seduzir as classes A e B). Claro que a Gafisa e tantas outras construtoras e empreendedoras imobiliárias, vêm tendo prejuízo desde o ano passado e claro também que o dólar barato (2012) ajudou: Primeiro que, os materiais de construção nacionais sofreram com o aumento no ano passado, isso fez com que essas empresas buscassem parcerias internacionais, ou seia compensava muito mais importar materiais de construção da Europa do que compra-los no Brasil; segundo que, além de importar os materiais, grandes empresas desse ramo começaram a ampliar o mercado, não ficando apenas no nacional, pensando “se o material é barato, vamos conquistar o mundo” (haha, não assim, mas nesse sentido, meio que um “mercado fácil”). Quando o dólar começou a subir, e o governo, no final do ano passado, aumentou quase todos os impostos de importação, a coisa ficou feia, o custo das construtoras foram se elevando e se você analisar o balanço dessas empresas, o maior culpado pela apuração do lucro/prejuízo, é o RESULTADO OPERACIONAL, não o financeiro. Mas sim, a propaganda enganosa do “dólar baixo à longo prazo” fez com que as construtoras ficassem “em baixa”, mas isso é outra história. Bolha Financeira imobiliária é bolha financeira imobiliária, meu caro.
    Não mudo a minha opinião de que um dos “maiores culpados” pelo aumento irracional no preço dos imóveis de hoje, seja o crédito barato. Não só em SP, RJ, mas no Brasil em geral. A inflação tem culpa nisso? Tem. Mas não é crucial.
    Por que considero o crédito liberado a rolé o grande culpado? Por que crédito fácil e barato, gera demanda desnecessária por qualquer coisa.
    Os consumidores da classe A e B, em geral, não se baseiam pela necessidade, mas pela vontade (pirâmide das necessidades de Maslow). Se você lançar uma linha de financiamento super facilitado, com juro menor do que a CDI para investirmos em tomates: Brasil será o país dos tomates. Pintem nossa bandeira de vermelho! E digo mais, o tomate será supervalorizado, como um produto do orgulho nacional. Aí teremos uma bolha financeira do tomate. Crise econômica e tal.
    Selic de dois dígitos não controla a inflação, serve como rédeas. A inflação é um bolo de zilhões de fatores, previstos e imprevistos. Mas hoje, falando em relação a operações bancárias, a SELIC é parâmetro base para o “preço” do banqueiro. Se o dólar chegar a R$ 1,00 e se a Selic chegar aos seus 12% a.a., como o mercado vai reagir? Vamos operar com dólar, pois é mais barato. Dólar sobre. Selic baixa. Vamos operar com R$, pois é mais barato. Dólar baixa, Selic Sobe. Qualquer pessoa que opera com mercado financeiro, entende a relação.
    Sobre o endividamento das famílias. Você está comparando famílias com custo, qualidade de vida e com uma política governamental, totalmente diferentes dos nossos, isso não é parâmetro. Um fato é que desde 2005 a taxa de endividamento das famílias brasileiras não é tão alto, e sim, a inadimplência subiu de mãos dadas com esse indicador. Você repetiu a análise que o Tulio Maciel (chefe do Departamento de Economia) fez, quando o indicador foi publicado. Ele assumiu que o crescimento do endividamento das famílias brasileiras deu-se pela troca do aluguel pelo financiamento imobiliário, porém ele nada comentou sobre a pesquisa de Inadimplência publicada pela PEIC na mesma semana. Ele só disse que tudo estava estável, lindo e maravilhoso. Pura balela!
    Por que o governo quer limitar o crédito dos bancos públicos?
    Sim, os Estados Unidos deixaram de ser credores, depois da linda crise financeira de 2008 (imobiliária), como eu comentei antes. Hoje, como todos podem acompanhar, o sistema financeiro público da dita “maior potência mundial” está entrando em colapso com o aumento do teto da dívida pública, além de fazer seu papelzinho hegemônico bem mequetrefe, tendo essa capacidade de transferir sua crise para o sistema mundial. Beleza, esse é outro assunto, atual.
    O quis dizer mencionando o EUA na jogada é que, a forma como ele se recuperou da crise de 2008 é similar à política que o Brasil está adotando hoje, com a diferença de que o Brasil não tem dívida externa suficiente para cobrar. Em 2008, o Estados Unidos tinha.
    Sacou?

  11. 11
    Mariana Pavan:

    ***Perdão, me referi as classes B e C, ao invés de A e B acima. ***

  12. 12
    josé celestino teixeira:

    Desde cedo não consigo postar no meu Facebook . dobradinha ; Brasil e China . Uma indagação: Terão alguma relação com a inacessibilidade a postagens no FacebooK? apenas uma indagação em face dos ultimos acontecimentos de espionagem dos State e Canadá. Alguém sabe informar se é defeito no face?



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