25/09/2013 12h15 - Atualizado em 25/09/2013 12h15

Número de famílias endividadas volta a cair em setembro, diz CNC

Na comparação com o mesmo mês de 2012, porém, houve alta.
Também a inadimplência caiu ante agosto e subiu comparada com 2012.

Do G1, no Rio

Em setembro, o percentual de famílias que admitiram ter dívidas em cheque pré-datado, cartão de crédito, cheque especial, carnê de loja, empréstimo pessoal, prestação de carro e seguro foi de 61,4%%, recuando em relação aos 63,1% registrados em agosto, segundo a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), divulgada nesta quarta-feira (25) pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

Na comparação com o mesmo mês de 2012, quando o índice marcou 58,9%, o percentual subiu.

O percentual de famílias com dívidas ou contas em atraso teve igual comportamento: recuou na comparação mensal, e alta na comparação anual.

O percentual de famílias inadimplentes alcançou 20,6% em setembro, contra 21,8% em agosto, e 19,1% comparando com setembro de 2012.

Já o percentual de famílias que declararam não ter condições de pagar suas contas ou dívidas em atraso ficou estável entre os meses de agosto e setembro, em 7%, e recuou 0,1 pontos percentuais em relação a mesmo mês do ano anterior.

O cartão de crédito foi apontado como um dos principais tipos de dívida por 73,2% das famílias
endividadas, seguido por carnês, para 18,2%, e, em terceiro, por financiamento de carro, para 12,6%.

Para as famílias com renda de até dez salários mínimos, cartão de crédito, por 74,8%, carnês, por 19,5%, e crédito pessoal, por 12,1%, são os principais tipos de dívida apontados.

Já para famílias com renda acima de dez salários mínimos, os principais tipos de dívida apontados em setembro foram: cartão de crédito, para 66,3%, financiamento de carro, para 26,3%, e financiamento de casa, para15,6%.

A Peic é apurada mensalmente pela CNC desde janeiro de 2010. Os dados são coletados em todas as capitais dos estados e no Distrito Federal, com cerca de 18 mil consumidores.

 

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