03/10/2013 09h44 - Atualizado em 03/10/2013 09h52

Atividade do comércio sobe 0,9% em setembro, indica Serasa Experian

Lojas de móveis, eletroeletrônicos e informática impulsionaram resultado.
Na comparação com igual mês de 2012, alta foi de 2,3%.

Do G1, em São Paulo

O movimento de consumidores nas lojas do país aumento 0,9% em setembro na comparação com agosto, já efetuados os devidos ajustes sazonais, de acordo com o Indicador Serasa Experian de Atividade do Comércio, divulgado nesta quinta-feira (3). Este foi o segundo melhor resultado mensal do ano da atividade varejista – empatando com a alta de 0,9% verificada em março – e só perdendo para o crescimento de 1,7% observado em janeiro.

Na comparação com setembro do ano passado, a atividade do comércio teve expansão de 2,3%.

Segundo os economistas da Serasa Experian, o recuo da taxa cambial em setembro, após as fortes elevações observadas entre junho e agosto, e a recuperação gradativa dos níveis de confiança dos consumidores, contribuíram para o resultado.

De acordo com a pesquisa, a alta da atividade varejista em setembro foi impulsionada pelo crescimento de 3% do movimento de consumidores nas lojas especializadas de móveis, eletroeletrônicos e equipamentos de informática. Também contribuíram as altas de 0,5% observadas tanto pelo segmento de combustíveis e lubrificantes quanto do segmento de tecidos, vestuário, calçados e acessórios.

Por outro lado, foram registrados recuos nos setores de supermercados, hipermercados, alimentos e bebidas (-0,7%); de veículos, motos e peças (-1,7%); e de material de construção (-0,7%).

No acumulado do ano, a atividade do comércio tem alta de 5,3%, puxada por variações positivas dos segmentos de combustíveis e lubrificantes (6,4%) e de supermercados, hipermercados, alimentos e bebidas (5,8%). O segmento de móveis, eletroeletrônicos e informática acumulou alta de 3,9% neste mesmo período e o de tecidos, vestuário, calçados e acessórios terminou os primeiros nove meses do ano com desempenho de 3,1%.

Por fim os segmentos de veículos, motos e peças e de material de construção exibiram expansões de 2,3% e 3,0%, respectivamente, no período.

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