25/09/2013 13h47 - Atualizado em 25/09/2013 14h03

Programa de leilões diários 'está funcionando muito bem', diz Tombini

Presidente do BC diz que programa tem conseguido controlar alta do dólar.
Tombini participa de encontro com investidores estrangeiros em NY.

Do G1, em São Paulo

O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, afirmou nesta quarta-feira (25) que a decisão Federal Reserve (Fed, o BC dos Estados Unidos) de prosseguir com estímulos na economia norte-americana não alterar a política cambial no Brasil.

"Não mudou muito a situação. Temos um programa que está funcionando muito bem", afirmou Tombini, durante seminário em Nova York sobre oportunidades de investimentos no Brasil, promovido pelo banco norte-americano Goldman Sachs.

Segundo o presidente do BC, o lançamento do programa de leilões diários no mercado de câmbio brasileiro conseguiu reduzir a volatilidade e eliminar riscos e, desde, então a moeda norte-americana já recuou cerca de 10% ante o real.

O programa de atuações diárias do BC, com potencial de até US$ 60 bilhões até o final de 2013, foi anunciado em 22 de agosto, logo após o dólar atingir o patamar de R$ 2,45.

Durante o seminário, Tombini foi questionado sobre investidores sobre o teto ideal para o dólar. Ele reafirmou, no entanto, que o Brasil adota o sistema de câmbio flutuante e que, portanto, não há um teto estabelecido.

O presidente do BC resslatou, porém, que a autoridade monetário continuará a agir no sentido de dar conforto aos mercados e continuará acumulando reservas internacionais se as condições permitirem.

Perto das 13h40 (horário de Brasília), a moeda norte-americana avançava 1,02%, para R$ 2,224 na venda. Veja cotação

Em sua fala, Tombini apresentou números que, segundo ele, apontam para uma recuperação gradativa da economia brasileira e para um cenário favorável para investimentos.

Segundo ele, a inflação está se retraindo no país e o BC "está comprometido a certificar que isso continue". "Não se vê uma grande melhora, mas se vê uma melhora. Estamos à caminho de uma inflação mais baixa", disse.

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