O presidente do grupo Barilla, Guido Barilla, virou alvo de grupos ativistas homossexuais por conta de declarações de que não usaria casais gays em propagandas da marca, à radio italiana 24. "Eu nunca faria um anúncio com uma família homossexual", disse, ao receber a sugestão do locutor, na quarta-feira à noite.
que não faria anúncio com casal gay.
(Foto: Reprodução/radio 24)
Guido Barilla, disse ao programa de rádio La Zanzara, na quarta-feira, que a marca tem o conceito de família tradicional:se os gays não gostam (da decisão) eles podem ir comer outra marca".
Barilla teria dito ainda que "o conceito de família sagrada continua sendo um dos valores fundamentais da empresa" e que não é favorável à adoção por casais gays. "Eu não tenho nenhum respeito pela adoção por famílias homossexuais porque isso diz respeito a uma pessoa que não é capaz de escolher", disse ele.
"Todo mundo tem o direito de fazer o que eles querem, sem perturbar pessoas à sua volta", disse.
Segundo a imprensa interacional, os grupos de ativistas pelos direitos dos homosseuais estão chamando boicotes à marca de massa.
A Barilla pediu desculpas em nota. "Embora não possamos desfazer as declarações recentes, podemos pedir desculpas por elas. Para todos nossos amigos, familiares, funcionários e parceiros, que possamos ter ofendido ou magoado, pedimos as mais sinceras desculpas."
A empresa reiterou ser uma empresa familiar e disse que considera sua missão "tratar consumidores e parceiros como nossos vizinhos – com amor e respeito incondicional – e entregar os melhores produtos possíveis". A Barilla diz que isso é "parte fundamental do que somos - uma empresa familiar".