O indicador de Clima Econômico da América Latina (ICE) de outubro - feito em parceria entre o Instituto alemão Ifo e a FGV, com base nos dados da Ifo World Economic Survey (WES) – ficou estável em relação à sondagem de julho (4,4 pontos).
A estabilidade foi determinada pela combinação de piora no Indicador Ifo/FGV da Situação Atual (ISA) (de 4,5 para 4,0 pontos) e melhora no Indicador Ifo/FGV de Expectativas (IE) (de 4,3 para 4,8 pontos) . Apesar da melhora das expectativas, ambos os indicadores ficaram abaixo da média histórica dos últimos dez anos, permanecendo na zona de avaliação desfavorável.
Dos Brics, Índia, Rússia e África do Sul também registraram queda no ICE e permanecem na "zona de avaliação desfavorável". Desse grupo de países emergentes, somente a China e o Brasil registraram alta no ICE. O ICE da China aumentou em 27,3% e o país entrou na zona favorável. O ICE do Brasil cresceu com um percentual próximo (26,3%), mas o país ainda permanece na zona de avaliação negativa.
De acordo com a pesquisa, entre julho e outubro, o ICE do mundo aumentou de 5,2 para 5,5 pontos, acima da média dos últimos dez anos. A alta foi liderada pelo IE, que além de ter subido de 6,0 para 6,4 pontos entre julho e outubro, manteve-se na zona favorável. O ISA do mundo, no entanto, permaneceu na zona desfavorável ao passar de 4,4 para 4,5 pontos. Nas regiões/países onde o ICE melhorou, como a União Europeia e a Ásia, o comportamento foi similar. A melhora nas expectativas puxou a subida do ICE, enquanto o ISA aumentou pouco, mas continua na zona de avaliação desfavorável.