13/11/2013 17h21 - Atualizado em 13/11/2013 17h29

Bovespa fecha em alta puxada pela Petrobras

Estatal informou que vendeu a subsudiária do Peru para a China.
Ibovespa fechou em alta de 0,82%, a 52.230 pontos.

Do G1, em São Paulo

O principal índice da Bovespa anulou as perdas registradas pela manhã e fechou em alta, com a Petrobras passando para o campo positivo. O avanço foi limitado por Vale e Gol, que divulgou novo prejuízo trimestral na noite da véspera.

Depois de encerrar a terça-feira com sua quinta queda em seis pregões, o Ibovespa fechou em alta de 0,82%, a 52.230 pontos. Veja cotações

Na semana, a bolsa tem queda de 0,03% e no mês, de 3,73%. No ano, a perda é de 14,31%.

Mais cedo, o índice chegou a cair quase 1%, mas trocou de sinal apoiado na Petrobras e ações do setor financeiro como Itaú Unibanco e Bradesco.

"Ontem fechamos em cima do suporte de 51.800 pontos. Quando o suporte é atingido, uns vêem como uma boa oportunidade de compra, com alguns preços mais baratos, e outros como uma oportunidade de venda. É natural que o mercado aja dessa forma, começa caindo e vai reavaliando as operações", afirmou à Reuters o analista Leandro Silvestrini, da Intrader.

A Petrobras informou ter assinado nesta quarta-feira a venda de sua subsidiária integral Petrobras Energia Peru para a China National Petroleum Corporation (CNPC) pelo valor total de US$ 2,6 bilhões.

Investidores também antecipavam-se ao vencimento de opções sobre ações na próxima segunda-feira, que costuma movimentar mais os papéis de Petrobras e da Vale.

Já as ações da Oi avançaram. A empresa divulgou mais cedo queda de 70,7% no lucro na comparação anual, mas reverteu prejuízo sofrido no segundo trimestre deste ano.

"Em seu primeiro trimestre inteiro na administração da Oi, (o presidente-executivo, Zeinal) Bava já mostrou seu 'modus operandi', com um melhora operacional bastante forte, corte de custos e eficiência nos investimentos", afirmou em relatório o diretor da Ativa Corretora, Ricardo Correa, destacando o avanço da margem Ebitda na comparação com o segundo trimestre.

No cenário externo, investidores continuavam em busca de mais pistas sobre o futuro do programa de estímulos do banco central dos Estados Unidos, que tem injetado liquidez nos mercados. Na terça-feira, o presidente do Federal Reserve de Atlanta, Dennis Lockhart, afirmou que a redução do "quantitative easing" permanece como uma possibilidade em sua proxima reunião, em dezembro.

"O mercado está mais cauteloso, teremos hoje a fala do (presidente do Federal Reserve, Ben) Bernanke e amanhã da (indicada para suceder Bernanke, Janet) Yellen no Senado", afirmou à Reuters o estrategista Luis Gustavo Pereira, da Futura Corretora.

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