18/11/2013 10h10 - Atualizado em 18/11/2013 12h28

Valor de salários pagos por empresas sobe 16,6% em 2011

Salário e outras remunerações pagas alcançaram R$ 660,2 bilhões no ano.
Salário médio ficou em 2,9 salários mínimos, mesmo de 2010 e 2009.

Do G1, em São Paulo

As empresas pagaram R$ 660,2 bilhões em salários e outras remunerações em 2011, segundo dados divulgados nesta segunda-feira (18) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O valor representa uma alta nominal (sem o desconto da inflação) de 16,6% em relação a 2010, e de 38,8% em comparação a 2009.

O salário médio, no entanto, não aumentou em 2011, na comparação com os dois anos imediatamente anteriores, ficando em 2,9 salários mínimos. Os dados são da pesquisa "Estatísticas do Empreendedorismo 2011", feita com base no Cadastro Central de Empresas (Cempre).

Empresas
Segundo o levantamento, havia, em 2011, 4,5 milhões de empresas ativas no Brasil, sendo que 49% delas tinham pelo menos uma pessoa ocupada assalariada e 10% delas tinham 10 ou mais pessoas ocupadas assalariadas. O número de empresas ativas cresceu 0,2% de 2010 para 2011.

O documento diz que em 2011 o número de empresas ativas com pelo menos uma pessoa ocupada assalariada cresceu 5,7%, e o de empresas ativas com dez ou mais pessoas ocupadas assalariadas subiu 5,9% no período.

Em 2011, o total de empresas ativas no Brasil ocupavam 39,3 milhões de pessoas, revela a pesquisa, das quais 32,7 milhões eram trabalhadores assalariados e 6,58 milhões eram sócios ou proprietários.

Empresas de 'alto crescimento'
Entre 2008 e 2011, mais da metade dos empregos foram gerados por empresas de alto crescimento, aponta o estudo.

Segundo o estudo, uma empresa é considerada de alto crescimento (EAC) quando ela possui 10 ou mais assalariados no ano de observação e seu pessoal ocupado assalariado cresceu, em média, pelo menos 20% nos três anos anteriores.

Nesse período, essas empresas geraram 3,2 milhões de postos de trabalho, ou 56% dos empregos criados por empresas com uma ou mais pessoas assalariadas.

Entre 2008 e 2011, o pessoal ocupado assalariado nas EAC aumentou, em média, 175,5%.

O estudo do IBGE divida as empresas de alto crescimento (EAC) em dois tipos.

Um deles é a empresa de alto crescimento orgânico (EAC orgânico), onde o aumento do pessoal ocupado assalariado ocorreu por conta de novas contratações no período observado.

O outro é a empresa de alto crescimento externo (EAC externo), onde o crescimento do pessoal ocupado assalariado ocorre por causa de mudanças estruturais (como cisão, fusão e incorporação).

No período do estudo, as empresas de alto crescimento orgânico geraram 2,8 milhões de postos de trabalho assalariado, 86,6% dos postos criados pelas EAC.

O estudo diz que em 2009, 2010 e 2011, mais da metade das empresas de alto crescimento total e das empresas de alto crescimento orgânico tinham de 10 a 49 pessoas ocupadas assalariadas.

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