20/11/2013 14h37 - Atualizado em 20/11/2013 15h02

PIB da construção vai acelerar em 2014 e pode crescer até 4%, diz CBIC

Neste ano, previsão é de um crescimento de até 2% na construção.
CBIC diz que 3ª fase do Minha Casa, Minha Vida será lançada nesta quarta.

Alexandro MartelloDo G1, em Brasília

O nível de atividade da construção civil vai acelerar em 2014, segundo estimativas divulgadas nesta quarta-feira (20) pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC). De acordo com o vice-presidente da entidade, José Carlos Martins, o Produto Interno Bruto (PIB) do setor deve crescer de 3% a 4% no ano que vem. Para 2013, a expectativa é de uma expansão de 2%.

Na avaliação de Martins, o nível de atividade da construção civil deverá ser estimulado, no ano que vem, pelo pacote de concessões do governo federal, estimado em cerca de R$ 500 bilhões em investimentos; pela continuidade do Minha Casa, Minha Vida (MCMV) 2, programa habitacional público que concede subsídios para a população de baixa renda; além do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), entre outros.

"Para as concessões, o mais importante são regras claras e confiáveis. Esperamos que elas continuem a andar. No Minha Casa, Minha Vida, seria muito importante o governo sinalizar a continuidade do programa nos próximos anos", avaliou Martins, da CBIC.

Após o fim da apresentação de Martins, o presidente da entidade, Paulo Safady Simão, que se reuniu nesta quarta-feira com a presidente Dilma Rousseff, informou que a terceira fase do programa Minha Casa, Minha Vida será lançada ainda nesta quarta-feira em cerimônia no Palácio do Planalto.

Trabalhadores
Segundo números da CBIC, foram contratados pelo setor de construção civil 148 mil trabalhadores com carteira assinada de janeiro a setembro deste ano, contra 213 mil pessoas em igual período do ano passado. De acordo com José Carlos Martins, o setor, que já emprega mais de três milhões de pessoas atualmente, vai continuar contratando em 2014, mas não "tanto quanto em 2012".

As estimativas da entidade apontam que a taxa de investimentos da economia brasileira, na proporção com o PIB, atinja a marca de 24% do Produto Interno Bruto (PIB) somente em 2022, considerando cerca de R$ 1 trilhão de investimentos em infraestrutura (investimentos públicos e concessões) nos próximos anos. Atualmente, a taxa de investimentos está em 18,6% do PIB.

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