Há cinco anos, o pasto que alimentava o gado deu lugar a 160 mil pés de laranja.
Em uma fazenda de 480 hectares em Sorocaba, sudeste de São Paulo, são cultivadas cinco variedades da fruta.
Cerca de 180 mil caixas de laranja são colhidas por ano, a maior parte vai para a indústria de suco.
Como acontece em pomares de todo o estado, o preço pago pela fruta não tem agradado. Há três anos, a caixa com pouco mais de 40 quilos estava sendo vendida a R$ 20, agora, não passa de 10, por isso, os proprietários resolveram mudar a estratégia de venda.
Para driblar o preço e os contratempos do mercado, a laranja produzida em uma fazenda agora chega ao consumidor de uma maneira um pouco diferente.
Alessandra Sodré, filha do proprietário, resolveu criar um site para vender parte da produção pela internet.
A ideia veio depois que a indústria rejeitou uma grande quantidade de caixas de laranja. A venda pelo site diminuiu o desperdício e complementou o faturamento por causa dos preços melhores. “Cerca de 1/3 da produção é vendida via site por um preço muito melhor do que paga a indústria”, conta a empresária.
A maior parte dos pedidos é feita por restaurantes de São Paulo e por donas de casa.