Pátria-mãe do futebol,
a Inglaterra deverá trazer à Copa do Mundo do Brasil um time que mescla jovens
valores como Chamberlain e Sturridge com veteranos tarimbados como Lampard e
Gerrard. O meio-campista do Liverpool acha que essa mistura pode fazer bem à
seleção inglesa e pensa que o treinador Roy Hogdson vai encontrar o equilíbrio
ideal (clique no vídeo e confira a matéria)
Hoje metade dos
jogadores da seleção inglesa tem 23 anos ou menos. O veterano Gerrard, com 109
partidas e 21 gols pela seleção, explica como é jogar com essa garotada e qual
a responsabilidade dos veteranos.
- Não é apenas minha responsabilidade, é de
todos os jogadores experientes no grupo e na comissão técnica. Uma das grandes
decisões do técnico é achar um equilíbrio entre jovens e veteranos. Tenho
certeza que quando o grupo final for chamado, teremos esse equilíbrio – conta o
camisa oito do Liverpool.
Entre esses jovens, um
dos que mais quer jogar no Brasil é o atacante Alex Oxlade-Chamberlain, que
começou no Southhampton e hoje está no Arsenal. Com apenas 20 anos, ele já
jogou 14 vezes pela seleção marcando três vezes e diz estar feliz por jogar a
Copa no Brasil.
- É lugar apaixonante,
ótimo clima e um país muito apaixonado por futebol com uma grande história no
esporte. Como jovem, a gente cresce assistindo jogadores brasileiros, tem
futebol correndo por todo o país. Definitivamente,vai ser uma copa do mundo que
vai ser lembrada – explica o camisa 15 do Arsenal.
Outro dos jovens que
bem brilhando pela seleção é Daniel Sturridge. Com 24 anos, ele passou por
Manchester City, Chelsea, Bolton Wanderers e hoje está no Liverpool. Se
contassem apenas gols dos nascidos na Inglaterra, ele seria o artilheiro do
campeonato. Daniel diz não ter medo de encarar a responsabilidade na Copa e
afasta qualquer problema em jogar com altas temperaturas.
- Não há desculpas sobre o clima sobre onde
vamos ficar, não há desculpas sobre o Brasil. Sabemos da tarefa que temos pela
frente e vamos trabalhar duro. Temos um grande treinador, uma grande comissão
técnica, jogadores que já estiveram em várias copas. Temos que trabalhar duro e
o resto é diversão – ensina o 15 do Liverpool.
O grande número de
estrangeiros atuando na Premier League torna o trabalho de Roy Hogdson mais
difícil por que os jogadores ingleses acabam perdendo espaço. O veterano
meio-campista do Chelsea, Frank Lampard, um dos mais experientes jogadores da
Inglaterra, reconhece que isso complica o trabalho do treinador, que tem menos
opções para formar uma seleção, mas reconhece a contribuição dos estrangeiros
para aumentar o nível da liga.
- Temos que seguir importando estrangeiros. Os
primeiros que chegaram como Eric Cantona, Gianfranco Zola e Thierry Henry,
mudaram completamente o nosso jeito de jogar. Não devemos esquecer disso. Mas
agora a Inglaterra tem que achar um jeito para encorajar os clubes a trazer
jogadores jovens e dar oportunidade a eles. Temos que manter os jogadores de
alto nível, mas fazer com que os clubes formem jogadores ingleses também –
encerra o camisa oito do Chelsea.