01/10/2013 11h37 - Atualizado em 01/10/2013 12h23

Senado dos EUA rejeita pedido de diálogo para encerrar paralisação

Democratas rejeitaram pedido de republicanos para início de negociações.
Sem acordo sobre Orçamento, parte do governo dos EUA 'para' nesta terça.

Do G1, em São Paulo

Uma barreira de trânsito com a palavra “pare” no lado Senado, no Capitólio dos EUA, em Washington, nesta terça-feira (1º) (Foto: Jonathan Ernst/Reuters)Uma barreira de trânsito com a palavra “pare” no lado Senado, no Capitólio dos EUA, em Washington, nesta terça-feira (1º) (Foto: Jonathan Ernst/Reuters)

Como esperado, o Senado dos EUA, de maioria democrata, votou nesta terça-feira (1º) contra a mais recente tentativa dos republicanos, maioria na Câmara, de modificar um projeto de lei de financiamento emergencial do governo. Nesta terça, agências federais, parques nacionais e programas do governo iniciaram o dia em "paralisação".

A Câmara dos Deputados fez o pedido pelo início de negociações formais para reverter o impasse, mas o Senado votou por 54 a 46 votos contra o pedido, diz a agência Reuters.

Os serviços "pararam" porque o Congresso precisava aprovar, até a meia-noite (1h de terça-feira no Brasil), um Orçamento para permitir os gastos federais nesses locais, o que costuma ser feito com antecedência – mas o prazo terminou nesta segunda.

Sem esse orçamento, o governo federal vinha tendo seus gastos garantidos por permissões temporárias, chamadas de “resoluções continuadas”. A última, aprovada em março, expirou nesta segunda.

O presidente dos EUA, Barack Obama, disse nesta terça-feira aos funcionários públicos federais dos EUA que a paralisação do governo era "completamente evitável" e que ele vai tentar convencer o Congresso a retomar as operações o mais breve possível.

Impasse
A Câmara quer fazer mudanças no programa de reforma do sistema de saúde do presidente Barack Obama, incluindo o adiamento de um ano da exigência para que os cidadãos adquiram plano de saúde.

Os republicanos se recusaram a aprovar uma nova permissão de gastos se não forem atendidos dois pedidos: adiar em um ano a entrada em vigor da lei de assistência à saúde do presidente Obama – o chamado “Obamacare” – e eliminar um imposto criado para financiar a cobertura de pessoas sem plano de saúde.

Com isso, os serviços considerados não essenciais devem ser paralisados, até que um acordo seja alcançado. Cerca de 800 mil trabalhadores federais foram colocados em licença não remunerada.

A medida provocou o fechamento de museus e parques nacionais, prejudicar a emissão de passaportes, o processamento de impostos, o pagamento de benefícios os pagamentos de subsídios agrícolas e as concessões de empréstimos, entre outros.

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