Além de uma disputa equilibrada dentro de campo, a Série B de 2014 tem a
expectativa de mais jogos com casa cheia, e o motivo é simples: entre
os times que 'reforçam' a competição, estão Santa Cruz, Sampaio Corrêa e
Vila Nova, que tradicionalmente levam bons públicos aos estádios, além
do Vasco, que possui uma torcida numerosa em quase todo o país e deve
ser uma atração na maioria das cidades em que jogar. Outro clube que se destaca em tal quesito é o Ceará.
O Santa
Cruz, atual campeão da Série C, teve a segunda maior média de público de
todo o Brasil, com 26.578 torcedores por jogo, atrás apenas do
Cruzeiro. O Sampaio Corrêa, com 19.664, foi o sétimo colocado, à frente
do Vasco, que mesmo rebaixado sustentou a décima posição, com 17.618.
Completa a lista o Vila Nova, que em 2013 colocou 11.315 pessoas, em
média, por partida, além do Ceará, que permaneceu na Série B e levou 14.693 torcedores por jogo no ano passado.
Um aumento na média geral, que em 2013 foi de
5.437 torcedores por partida, é esperado. E nem a presença de equipes
como o Luverdense, que no ano passado levou menos de 2 mil pessoas por
jogo, parece capaz de mudar essa expectativa. Entre os 20 integrantes, estão dois campeões estaduais (Atlético-GO e Sampaio Corrêa), dois vices (Vasco e Joinville) e outros que ainda decidirão o título (América-RN, Ceará e Náutico).
Desde 2006, quando a Série B adotou o sistema de pontos corridos, a média de pontuação para garantir o acesso é de 62 pontos. O quarto colocado que se classificou para a Série A com mais pontos foi o Vitória, em 2012, com 71. O mesmo Vitória subiu para a elite em 2007, com 59, menor pontuação dos que garantiram o acesso no período.
O GloboEsporte.com apresenta as 20 equipes que disputam a Série B de 2014 com informações sobre o momento dos clubes, os destaques e a casa de cada time na competição. Confira:
Após o rebaixamento para a Série B, o Vasco reformulou seu elenco para a
temporada 2014. Foram nove contratações no total: o goleiro Martín
Silva, os laterais Marlon, Diego Renan e André Rocha, os zagueiros
Rodrigo e Douglas Silva, o volante Aranda, o meia Douglas e o atacante
Éverton Costa. Mantido no cargo, o técnico Adilson Batista conseguiu
iniciar o resgate do orgulho cruz-maltino já no Campeonato Carioca. Com
uma campanha regular, o time chegou à decisão e só perdeu o título para o
Flamengo graças a um gol irregular nos minutos finais do jogo. O
destaque da equipe é a defesa, com a segurança de Martín Silva e a boa
dupla de zagueiros que alia a juventude de Luan com a experiência de
Rodrigo.
Momento: terminou
a fase de classificação do estadual na terceira posição, eliminou o
Fluminense na semifinal e perdeu a decisão para o Flamengo. Na Copa do
Brasil, empatou a partida de ida contra o Resende - disputada em Manaus -
em 0 a 0. No segundo jogo do confronto válido pela primeira fase, venceu por 1 a 0 em arbitragem polêmica, em São Januário.
Fique de olho: principal
contratação da temporada, Douglas recebeu a camisa 10 e se destacou no
estadual. Com dois títulos da Série B no currículo (Criciúma, em 2002, e
Corinthians, em 2008), o apoiador é conhecido pelo estilo de jogo
cadenciado e habilidoso.
Onde joga: em
São Januário, estádio com capacidade para 20 mil pessoas. Em partidas
de maior apelo, o clube pode utilizar também o Maracanã, que comporta 79
mil. No início da Série B, no entanto, terá de cumprir
pena por causa da briga de torcedores na última rodada do Campeonato
Brasileiro de 2013 - jogo contra o Atlético-PR, em Joinville, que
decretou o rebaixamento. Serão três partidas com portões fechados em São
Januário e mais três a 100km do Rio de Janeiro.
O elenco inicia a Série B com uma equipe diferente em relação à que terminou a edição de 2013. São várias caras novas, a começar pelo treinador Zé Teodoro, contratado após a demissão de Roberto Fernandes. Chegaram ao time o experiente atacante Dênis Marques, ex-Flamengo e Atlético-PR, e dois destaques no Paulista deste ano, o goleiro Gilvan, ex-Botafogo-SP e o volante Liel, ex-Penapolense.
Momento: não venceu nenhum dos dois turnos do Potiguar e ficará mais uma vez fora da Copa do Nordeste. Avançou na Copa do Brasil ao passar pela Desportiva Ferroviária.
Fique de olho: considerado o “curinga” do atual elenco alvinegro, já que atua nas duas laterais, na marcação e até mesmo no setor de criação do time, o volante Somália é o destaque do ABC.
Onde joga: o ABC mandará seus jogos no Frasqueirão (18 mil pessoas) e na Arena das Dunas (32 mil pessoas), em Natal. Punido pelo STJD com a perda de três mandos de campo após os incidentes contra o Palmeiras, pela Série B de 2013, vai usar o Iberezão (5 mil pessoas), em Santa Cruz, a 111km da capital potiguar, no início da Segundona. Durante a Copa, o Frasqueirão servirá como CT para as seleções que jogarão em Natal. Então, a partir de 21 de maio, sem o Frasqueirão e a Arena das Dunas, deverá continuar no Iberezão em mais três partidas.
O Coelho começou mal o estadual, chegando a frequentar a zona de
rebaixamento. Silas, que começou no comando, foi demitido, e Moacir
Júnior, contratado. O novo treinador mudou a maneira da
equipe de jogar. O Coelho reagiu e chegou às
semifinais, dando um alento à torcida para a disputa da Série B. O
destaque do América-MG foi o meia Tchô, além do veterano Obina. A diretoria reforçou o elenco e
contratou cinco jogadores após o Mineiro: o lateral
Pablo, o zagueiro André, o experiente meia Mancini e os atacantes
Júnior Negão e Diney.
Momento: terminou
o Campeonato Mineiro em quarto lugar, após reação na primeira
fase. Nas semifinais, foi desclassificado pelo Atlético-MG com duas
derrotas. Pela Copa do Brasil, eliminou
o segundo jogo da primeira fase ao vencer o Santos-AP por 3 a 0, em
Macapá.
Fique de olho: contratado
junto à Ponte Preta, durante o Campeonato Mineiro, o meia Tchô vem
sendo o principal jogador do América-MG nesta temporada. Ele foi
escolhido para a seleção do estadual.
Onde joga:
o América-MG manda seus jogos no Independência, em Belo Horizonte. O estádio tem capacidade para 23 mil pessoas.
O América-RN iniciou a temporada com a base de 2013. Ainda durante as semifinais da Copa do Nordeste, o técnico Leandro Sena foi substituído por Oliveira Canindé, que foi eliminado pelo Ceará em seu jogo de estreia, apesar da vitória dentro de casa. No seu elenco, o Mecão conta com o meia Arthur Maia, ex-Vitória, o goleiro Fernando Henrique, ex-Fluminense e Ceará, além do atacante Rodrigo Pimpão, que já teve passagem pelo time potiguar e estava jogando no futebol do Irã. Para a Série B, já chegaram os laterais George Lucas, ex-Veranópolis, e Thiago Cristian, ex-Rio Claro.
Momento: no primeiro turno do Campeonato Potiguar, o Mecão perdeu o título para o Globo FC no saldo de gols. No returno, venceu todos os jogos disputados e levou a taça. Na Copa do Brasil, o América-RN derrotou o Boavista no jogo de ida pelo placar de 2 a 1, em Saquarema.
Fique de olho: o meia Arthur Maia vai para a sua terceira Segundona - atuou antes por Vitória e Joinville. O jogador, de 21 anos, já marcou seis gols com a camisa alvirrubra, se tornou xodó da torcida e chegou a ganhar o apelido de "Maiadona" na imprensa argentina, após repercussão de golaço marcado contra o Globo FC.
Onde joga: na Arena das Dunas, estádio que sediará a Copa do Mundo em Natal, com capacidade para 32 mil torcedores (durante o Mundial, esse número sobe para 42 mil). A partir do dia 21 de maio, quando o estádio estará cedido à Fifa, o Alvirrubro vai recorrer ao Nazarenão, em Goianinha, que comporta 5,2 mil pessoas, para jogar contra a Luverdense, no dia 30 de maio.
Após o sufoco do ano passado,
quando escapou do rebaixamento na última rodada, o Atlético-GO espera fazer
campanha mais sólida em 2014, mesmo com a folha salarial reduzida. Ciente de
algumas deficiências apresentadas no estadual, a diretoria contratou cinco
jogadores, que já estrearam na Copa do Brasil: os laterais Jonas e João Lucas, os volantes Marcus Winícius e Wagner Carioca e o atacante Josimar.
Momento: com um gol aos 48 minutos do segundo tempo, quebrou a invencibilidade do rival Goiás no Campeonato Goiano de 2014 e conquistou o título após dois anos. Passou pelo Flamengo-PI na Copa do Brasil com uma vitória e um empate.
Fique de olho: ex-jogador do
rival Goiás, Júnior Viçosa faz bonito até agora com a camisa rubro-negra. Autor
de 12 gols na temporada, é a grande aposta atleticana.
Onde joga: estádio Serra Dourada,
com capacidade para 40 mil espectadores. É praticamente um campo neutro, já que
a presença de público costuma ser pequena.
Sem Luciano, que agora é grande aposta do Corinthians, mas com veteranos e um novo
técnico. Ex-jogador do Flamengo e
outros grandes times brasileiros, Pingo fez o modesto Brusque praticar o futebol mais bonito da primeira
fase do Catarinense e, por isso, ganhou a chance no Avaí. E parece ter dado jeito
no time, com Eduardo Costa, Marquinhos e Cleber Santana ainda intocáveis. A
grande questão é a defesa, ainda muito criticada. Apenas um reforço chegou, o
jovem zagueiro Antônio Carlos, revelado pelo Corinthians e titular absoluto no
sistema defensivo avaiano.
Momento: o Avaí, ao lado da Chapecoense, foi um dos grandes catarinenses que ficaram fora da fase decisiva do estadual.
No hexagonal contra o rebaixamento e por uma vaga na Copa do Brasil, o time
iniciou dando um susto na torcida, mas
reagiu e terminou na segunda colocação.
Fique de
olho: o meia Diego Jardel pode trazer algo a mais ao Leão da Ilha, como vem fazendo
nesta temporada. Mais solto com o técnico Pingo, o canhoto pode decidir
partidas com seus chutes de fora da área e assistências precisas.
Onde joga: na
Ressacada, com capacidade para 17.800 torcedores, estádio ao Sul da Ilha de
Santa Catarina, Florianópolis, capital do estado.
O clube começou o ano mantendo base de 12 jogadores que
terminaram a Série B de 2013 na 11ª colocação. Para o Campeonato
Mineiro, a equipe renovou mais da metade da equipe e contratou o
técnico Ney da Matta. O time
conseguiu bom desempenho, chegou às semifinais contra o Cruzeiro, mas foi eliminado. Mesmo
com boa campanha, houve muitas mudanças para a Série B. O técnico Ney da Matta deixou a equipe para o
retorno de Nedo Xavier. Outros 11 saíram, e, até o
momento, 12 chegaram para a Série B. Entre eles, o
atacante Fernando Karanga.
Momento:
chegou às semifinais do Campeonato Mineiro e foi eliminado pelo
Cruzeiro após ser derrotado por 1 a 0 em Varginha (MG) e 2 a 1 no
Mineirão.
Fique
de olho: a grande esperança do clube é o retorno do zagueiro Alex Silva, que
se recupera de lesão séria no joelho. Ex-São Paulo, Cruzeiro e Flamengo, o defensor é o nome mais expressivo do elenco.
Onde joga: no Estádio Municipal de Varginha, com capacidade liberada para 15,4 mil torcedores.
Houve pequenas mudanças em relação a
2013. Para substituir os mais experientes, como o meia Giovanni,
ex-Barcelona, e Álvaro, ex-Flamengo e São Paulo, o clube apostou no Paulistão com o zagueiro Alexandre, de 22 anos, e o meia Diego
Lopes, 22 anos. O tradicional 3-5-2 de Marcelo Veiga, explorando a
velocidade de Léo Jaime e a criatividade de Magno Cruz, é a arma para
buscar o acesso. Tássio, de 1,93m, chega para substituir o artilheiro
Lincom.
Momento: após ser eliminado pelo Palmeiras nas
quartas de final do Paulista, o Bragantino entra motivado na Série B
pelo bom desempenho no estadual, onde venceu Corinthians e São Paulo. O
clube também disputa a segunda fase da Copa do Brasil, com o
Figueirense como adversário.
Fique de olho: com 26 anos, Léo Jaime está em
sua sexta temporada pelo Bragantino. Além de veloz, o atleta também é
versátil. No esquema de Marcelo Veiga, atua como ala-esquerdo, mas
também joga como meio-campo e atacante.
Onde joga: O estádio Nabi Abi Chedid, em Bragança Paulista, é a casa do Bragantino. O Nabizão pode abrigar até 16 mil pessoas.
O Vovô chega a mais uma Segundona credenciado a brigar pelo
acesso à elite do Campeonato Brasileiro. Com elenco experiente e nomes famosos, como Magno Alves e Souza, o time chega ao ano do
seu centenário se sentindo na obrigação de voltar à Série A. Sob o comando do
técnico Sérgio Soares desde 2013, o Alvinegro de Porangabuçu pretende adotar um
esquema ofensivo para buscar vitórias, e o discurso da equipe é que tal postura seja mantida em todos os jogos.
Momento: vice-campeão da Copa do Nordeste e finalista do
Campeonato Cearense, o Vovô chega para o segundo semestre para continuar
fazendo bonito. Equipe quer acesso na Série B e ir o mais longe
possível na Copa do Brasil.
Fique de olho: o veterano Magno Alves é o coração das boas
jogadas alvinegras e artilheiro do time no ano, com 15 gols. Mesmo com 38 anos, ele deve atuar na maioria
dos jogos do Ceará e dar trabalho às zagas adversárias.
Onde joga: o Vovô utiliza a Arena Castelão, palco de seis
jogos da Copa do Mundo de 2014, com capacidade para 63 mil pessoas.
Quando o estádio está fechado para outros eventos, usa o Presidente
Vargas (20 mi pessoas) e o Domingão, em Horizonte (10 mil pessoas).
A campanha de 2013 na Série B ainda está na memória. O quinto lugar credencia
a equipe a não ser mera coadjuvante, como em outras situações. Para
tanto, o técnico Tarcísio Pugliese foi ao Sudeste atrás de
reforços. Dentre os que já chegaram, destaque para a volta do zagueiro Naylhor e do meia-atacante Júnior Xuxa. Além deles, o
meia Danilinho, que ex-Chapecoense em 2013.
Momento: foi até as semifinais do Campeonato
Cearense e terminou na terceira colocação ao ser eliminado pelo Fortaleza.
Agora, se volta totalmente para a Segunda Divisão brasileira.
Fique
de olho: Mesmo com o retorno de Júnior Xuxa, quem pode fazer a
diferença é o atacante Canga. O jogador, formado nas categorias de base
do Fortaleza, vem provando que não vai largar a posição de titular tão
facilmente.
Onde joga: no estádio Romeirão, em Juazeiro do Norte, com capacidade para 15 mil pessoas.
O JEC começou o ano mantendo algumas peças do elenco
de 2013, mas também investiu para não deixar escapar uma vaga na
elite nacional, como aconteceu na temporada passada. A principal mudança
aconteceu no banco de reservas, com a contratação do técnico Hemerson Maria,
ex-Avaí, campeão estadual em 2012. Dentro de campo, o técnico apostou no 4-3-3,
que caiu bem em um time liderado pelos experientes reforços Wellington Saci,
ex-Figueirense, e Jael, ex-São Caetano, além dos remanescentes Ivan, goleiro e
ídolo, e Rafael, zagueiro e capitão.
Momento: ao contrário de 2013, quando nem se classificou à fase final do estadual, o JEC alcançou o
quadrangular semifinal, foi bem sucedido e chegou à final, a primeira desde
2006. Perdeu o título para o Figueira porque o Alvinegro tinha a vantagem. Na Copa do Brasil, foi derrotado pelo Novo Hamburgo por 1 a 0.
Fique de
olho: ele já é rodado, inclusive em Santa Catarina, mas Jael caiu
como uma luva no time de Hemerson Maria, carente de um camisa 9 de peso
desde a saída de Lima, maior artilheiro da história do clube. O ‘Cruel’ surge
como candidato à artilharia, muito em função do esquema do time, com apenas um
atacante de ofício.
Onde joga: na Arena
Joinville, com capacidade para 22.400 pessoas.
O início da temporada 2014 foi de moral elevado para o Luverdense. O acesso à Série B do
Brasileiro alçou o jovem time de apenas 10 anos a um novo patamar no
futebol mato-grossense. A equipe manteve toda a comissão técnica e a base do
time. Para melhorar, tirou o meia-atacante Fernando do Cuiabá, que
vinha sendo o principal jogador do estado.
Momento: nem o favoritismo por ter a melhor equipe do Mato Grosso foi suficiente para conquistar o
tricampeonato.. A equipe chegou à final, mas as críticas pelo
futebol ruim não pararam. O vice-campeonato estadual serviu, ao
menos, para carimbar vaga na Copa do Brasil e Copa Verde do próximo
ano.
Fique de olho: o atacante Misael vai para sua
segunda temporada no Verdão do Norte e segue como principal destaque
da equipe.
Onde joga: no Estádio
Passo das Emas, que vem sendo ampliado para receber 10 mil
torcedores. As arquibancadas móveis estão sendo instaladas. Nas
partidas com mais apelo, a Arena Pantanal será o palco da equipe,
apesar da distância de 350km entre Cuiabá e Lucas do Rio Verde.
Por ora, o duelo contra o Vasco, no dia 26, está marcado para o estádio da
Copa.
Houve processo de reformulação total. Do elenco que
disputou a Série A de 2013, só restaram três jogadores: o goleiro
Gideão, o zagueiro William Alves e o volante Elicarlos. Destes, só o
último é o titular - e capitão. Foram
feitas 24 contratações. Dentre elas, o técnico Lisca, vice-campeão da
Série D no ano passado com o Juventude-RS. Na montagem, o zagueiro Léo Kanu e o lateral
Gerley deixaram o clube antes do fim do Pernambucano. Como o estadual termina logo depois do começo da Série B, o clube ainda não anunciou
contratações.
Momento:
o Náutico chega embalado após início de ano ruim. O time foi
desclassificado ainda na primeira fase da Copa do Nordeste. Porém,
conseguiu dar a volta por cima. Na Copa do Brasil, passou à
segunda fase após vencer o Sergipe nos pênaltis. Também
foi dessa maneira - na marca da cal - que o Timbu foi à final do Pernambucano após quatro anos, batendo
o Salgueiro.
Fique de olho:
O volante Elicarlos é o principal jogador da equipe. Capitão do
time, o jogador de 28 anos disputará sua terceira Série B (já jogou a de
2006 e de 2011). Nas duas vezes que esteve na competição, conseguiu o
acesso. As duas com o Náutico.
Onde joga:
a Arena Pernambuco, um dos palcos da Copa do Mundo de 2014, é a
casa do Náutico desde o mês de maio de 2013. O estádio tem capacidade
para 46.154 pessoas.
O Oeste manteve a base que obteve sucesso nos últimos anos para a
disputa do Campeonato Paulista. No entanto, o excesso de jogos fora de
Itápolis – por interdição do estádio dos Amaros – prejudicou o Rubrão,
rebaixado à Série A2 do estadual. A queda aconteceu após a
equipe chegar à Série B com acessos consecutivos desde 2011. O descenso
motivou a diretoria itapolitana a demitir quase 20 jogadores. Sete foram contratados. José Macena, que terminou o Paulistão como
treinador, segue no cargo, ainda que a diretoria não descarte colocá-lo
em outra função no clube.
Momento: foram 15 jogos em 2014, todos pelo Campeonato Paulista. No
estadual, o Oeste venceu três partidas, empatou duas e perdeu 10. A má
campanha fez com que a equipe terminasse o torneio na 18ª posição, entre
os rebaixados.
Fique de olho: O atacante Lelê pode ser uma das armas ofensivas do
Oeste, não só nas finalizações, já que é um jogador rápido e pode ser
improvisado no meio.
Onde joga: no estádio do Amaros, que pode
abrigar até 15,7 mil pessoas. Em jogos contra grandes, como diante do
Palmeiras na Série B de 2013, o Rubrão manda as partidas em outras
cidades do interior paulista, como São José do Rio Preto.
Depois do fracasso no Paranaense, quando parou nas quartas, houve mudanças. O técnico Milton
Mendes pediu demissão. Jogadores como
Ricardo Conceição também deixaram o clube, em crise interna
pelo não pagamento dos salários. Ricardo Drubscky, que conduziu o Atlético-PR ao retorno à Série A
em 2012, tinha assumido, mas foi para o Goiás no lugar de Claudinei Oliveira, agora novo técnico do Paraná no troca-troca. A ideia é apostar em jogadores
baratos e negociar atletas experientes como o
meia Lucio Flavio, o zagueiro Brinner e o artilheiro Giancarlo.
Momento: sem
dinheiro, com salário atrasado, o clube tenta fazer
boa campanha na Série B para amenizar a eliminação precoce no estadual (caiu nas quartas para o time sub-23 do Atlético-PR). Na Copa
do Brasil, passou pelo São Bernardo e encara a Ponte Preta na próxima fase.
Fique de olho: se ficar no time, o atacante
Giancarlo pode ser o diferencial do Paraná. Ele é matador e, mesmo com menos jogos, marcou mais que os times que avançaram no Paranaense.
Onde joga: Na Vila Capanema, que tem capacidade para 15 mil pessoas.
A
Macaca chega à Série B num cenário de incertezas. Dado Cavalcanti
já é o terceiro técnico no ano. O primeiro foi Sidney Moraes, demitido
por maus resultados. Vadão assumiu, mas saiu a uma semana da estreia na
competição para comandar a seleção feminina de futebol. Em
dificuldade financeira, a diretoria apostou em destaques do interior no
Paulistão. A defesa, com o goleiro Roberto e os zagueiros César e Diego
Sacoman, forma a base da equipe.
Momento:
o time chegou às quartas de final do Paulistão, mas foi eliminado pelo
Santos com goleada de 4 a 0 na Vila Belmiro. Na Copa do Brasil,
passou à segunda fase ao bater o Náutico-RR por 4 a
1, fora de casa, sem precisar do jogo de volta. Agora pega o
Paraná.
Fique
de olho: Edno é a principal aposta. Aos 30 anos, o
meia-atacante retorna ao Brasil após duas temporadas no México com
status de titular absoluto e líder técnico. A esperança é
repetir o desempenho com a Portuguesa em 2011, quando foi
fundamental no acesso à elite nacional.
Onde
joga: no estádio Moisés Lucarelli, com capacidade para 19.221 pessoas. Durante a Copa do Mundo, o local vai
receber dois treinos abertos para Portugal de
Cristiano Ronaldo.
Rebaixada
por
decisão do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) em razão de
ter
escalado Heverton em situação irregular diante do Grêmio na última
rodada do
Brasileirão da Série A, a Lusa perdeu o
goleiro Lauro, o lateral-direito Luis Ricardo, o volante Bruno Henrique,
o meia
Souza e os atacantes Gilberto e Diogo. Para 2014, foram contratados o
volante
Willian Magrão, o meia Rondinelly, do Grêmio, e o atacante Leandro, do
Icasa. Além deles, o técnico Argel Fucks, que fez bom trabalho ao
manter o Criciúma na Série A em 2013, chegou à Lusa.
Momento: a Lusa foi eliminada pelo modesto
Potiguar de Mossoró na primeira fase da Copa do Brasil. No Paulista,
caiu na fase inicial ao ficar na quarta colocação do Grupo C, com 20 pontos.
Fique de olho: Rondinelly vai disputar a Série B pela primeira vez. Ano passado,
pelo Palmeiras, sequer jogou, mas agora a realidade é outra. Emprestado
para a Portuguesa, o meia virou titular, marcou gols e se tornou peça
importante para Argel.
Onde joga: no estádio Canindé, com capacidade para 21 mil
pessoas.
Com
campanha vitoriosa em 2013 e o acesso à Série B deste ano, o Tricolor iniciou a temporada mantendo os principais jogadores. A maioria contratada no inicio do ano serviu para compor o elenco. Com o
planejamento, chegou ao título do Maranhense 2014 e, apesar disso, a
direção foi às compras e obteve oito reforços:
o goleiro Luiz Müller, os zagueiros Luiz Otávio e Edimar, o lateral Willian Simões, os meias Vinícius Cazão e Válber e os atacantes Waldir e David
Batista.
Momento: apesar do próprio técnico do
time, Flávio Araújo, admitir que a equipe não vem atuando bem, o
Tricolor foi soberano no estadual e venceu a competição após conquistar turno e
returno. Na Copa do Brasil, o Tubarão avançou à segunda fase depois de eliminar
o Interporto, e tem duelo marcado contra o Palmeiras.
Fique de
olho: desde
2007 no clube, o meia Eloir tem sido o cérebro do time por várias temporadas.
Apesar de ter começado o ano com algumas lesões, o jogador se destacado e terminou o estadual como artilheiro do time, com cinco gols.
Onde
joga: no
estádio Castelão, que tem capacidade para 40 mil pessoas.
Depois de conquistar o acesso à Série B e o título da Série C do Brasileiro 2013, o Santa Cruz manteve o técnico Vica no comando. Com ele, boa parte do time também permaneceu. Do time titular, o volante Dedé deixou o Arruda para defender a Chapecoense. Outro que saiu foi o atacante Dênis Marques. As poucas perdas fizeram com que a diretoria contratasse pouco. No início da temporada, foram apenas quatro reforços. Outros dois chegaram às vésperas da estreia.
Momento: o time caiu nas semiss da Copa do Nordeste e do Pernambucano, nas duas vezes para o rival Sport. No estadual, lutava pelo tetra. Na Copa do Brasil, a Cobra Coral venceu o primeiro confronto contra o Lagarto por 1 a 0 e decide em casa a vaga para a próxima fase.
Fique de olho: contratado para esta temporada, o atacante Léo Gamalho tem feito a torcida esquecer os últimos atacantes que passaram pelo Arruda. Depois de um início de ano com poucos jogos, o camisa 9 encaixou no time e se tornou a principal arma ofensiva do Tricolor.
Onde joga: no estádio Arruda, com capacidade para 60.044 torcedores.
O Tigrão volta à Série B após
duas temporadas na terceira divisão, mas nem por isso vive bom momento. O clube
foi rebaixado no Campeonato Goiano, dispensou 14 jogadores e contratou outros
14 para o Brasileirão. Mais três atletas devem chegar até o dia da estreia.
Momento: chega sob desconfiança e
teme nova queda no Brasileiro. O rebaixamento no estadual provocou
mudanças e ainda é difícil dizer qual será o destino do Vila na Série B.
Fique de olho: o atacante Rafael
Oliveira escapou da lista de dispensas e tem sido destaque nos treinos. É a
esperança de gols do Tigre.
Onde joga: no estádio Serra Dourada,
com capacidade para 40 mil lugares e um campo que foge dos ‘padrões Fifa’: 110m
x 75m.