Em crise financeira, o Botafogo vê um de seus patrocinadores viver situação delicada nos Estados Unidos. A TelexFree, que há quatro dias deu entrada no processo de proteção contra falência, agora teve os bens de seus donos congelados pela Divisão de Execução de Títulos Mobiliários de Massachussets. A alegação é de que ela funcionou em "esquema ilegal de pirâmide'' com vítimas de todo o mundo. Agentes federais revistaram a sede da empresa em Marlborough, na última quarta-feira, e flagraram o diretor financeiro tentando fugir com um laptop e com 38 milhões de dólares em cheques, segundo publicou o jornal "The Boston Globe".
A
Divisão de Execução de Títulos Mobiliários de Massachussets concluiu que os executivos da empresa americana que estampa a marca na camisa do Glorioso têm tentado transferir
milhões de dólares fora da Telexfree para si ou para outras entidades
nos últimos dias e semanas. "Os réus continuam a inscrever novos investidores todos os dias, mas é claro que a pirâmide desmoronou'', informou a divisão.
Na última segunda-feira, o Botafogo informou que ainda não vai se pronunciar sobre o assunto. A parceria entre o clube e a TelexFree foi firmada há três meses. À
época, com operações bloqueadas judicialmente no país, a empresa
assinou o contrato com o clube carioca em Miami, nos EUA. Pelo Botafogo,
estiveram presentes o diretor comercial Airton Mandarino e a diretora
jurídica Joana Prado.