• 02/10/2013
  • Por Redação; Fotos Jane Beiles/ The New York Times
Atualizado em
  (Foto: Jane Beiles/ The New York Times)

Robert Highsmith e Stefanie Brechbuehler são marido e mulher. Mas mais que isso, eles são parceiros no escritório de arquitetura e design Workstead, baseado no Brooklyn, em Nova York. Logo após terem se casado, no verão de 2011, conheceram a região de Columbia County, próxima à metrópole. Lá os morros verdes misturam-se às vias bucólicas cheias de meandros. Foi amor. Logo compraram ali uma propriedade que depois de uma boa reforma se tornaria seu retiro de relaxamento. Nesta casa de campo a regra é ser offline.

“Antes de conhecer Columbia County, não percebíamos que era possível estar em um lugar totalmente diferente apenas pegando o carro”, confessou Stefanie. “Quando pensávamos em viajar, a ideia era pegar um avião e voar até o outro extremo do país”, completou. 

Não mais. A maioria dos finais de semana do casal é aproveitada, agora, na casa de campo. “Sem celular, internet ou televisão o tempo parece render mais”, afirma ela, que se vale do tempo descoberto para curtir o lar que criou com as próprias mãos – dela e do esposo.

O restauro começou com a destruição. O primeiro ato da reforma foi a demolição do deque de entrada. “Na época pensei: não importa como vai afetar a casa, eu preciso tirar essa monstruosidade dali”, lembrou Highsmith. A residência, como o casal a comprou, era um pequeno Frankenstein. A bela e elegante estrutura original da década de 1850 era parasitada por adições executadas no século 20. Fazia-se necessário despir a morada de tudo que a impedia de resplandecer e, deste ponto, reconstruir.

  (Foto: Jane Beiles/ The New York Times)

Para concretizar as mudanças, além da própria força de trabalho, o casal contou com a ajuda de parentes e de um vizinho construtor. Ao todo, foram nove meses de suor derramado. Eles lixaram a madeira da fachada; removeram o linóleo do piso, revelando tábuas largas de pinho fixadas com pregos de cabeça quadrada; instalaram novo drywall no teto do segundo andar; e customizaram portas antigas que se adequassem ao estilo da construção para colocá-las na entrada. Depois de tudo isso, o casal pintou tudo de branco.

“Pintar tudo de branco é o truque mais antigo, e não é a toa”, brincou Highsmith. A cor clara refresca imediatamente qualquer cômodo, fazendo-o parecer mais amplo e leve.

Os dormitórios foram mobiliados com antiguidades garimpadas, peças herdadas e itens inventivos, criados por eles. A mesa de centro do estar, por exemplo, é uma maca de exército reconfigurada. Uma curiosidade no décor é a ausência de tapetes. A ideia é assumir a simplicidade.

Em todos os cômodos há elementos decorativos para lá de charmosos, sim. Mas em nenhum deles o layout é abarrotado. Há muito espaço livre ali, como parece haver também tempo, segundo a moradora.

  (Foto: Jane Beiles/ The New York Times)
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