O custo de vida do paulistano subiu 0,45% em novembro, abaixo da alta de 0,64% registrada no mês anterior, segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
Os alimentos voltaram a ter o maior peso para a alta do indicador, ficando 0,74% mais caro no período. A alta, no entanto, foi menor que a registrada em outubro, de 1,33%.
Também contribuíram para a alta do custo de vida os preços de saúde, que subiram 0,71%, e habitação, com alta de 0,24%.
O Dieese apontou destaque para a alta do abacate, de 32,12%, além de duas frutas com peso expressivo no índice: laranja (7,06%) e banana (4,36%). Entre as carnes, a elevação da carne bovina (1,68%) foi mais expressiva do que a suína (0,51%). Já o preço do feijão teve queda de 4,21%, enquanto o do arroz subiu 0,27%.
Entre os subgrupos da saúde (0,71%), houve aumento na assistência médica (0,87%), principalmente devido às elevações ocorridas nas consultas médicas (1,93%) e nos seguros e convênios (0,64%).
Na habitação (0,24%), os subgrupos apresentaram taxas distintas: operação do domicílio, 0,40%, conservação do domicílio, 0,12% e locação, impostos e condomínio, -0,003%. As maiores variações verificadas neste grupo foram do botijão de gás (2,77%) e dos itens de limpeza doméstica (1,53%).
