A derrota, obviamente, nunca agrada os jogadores. No caso do
revés sofrido pelo Atlético-MG para o Nacional-COL, por 1 a 0, em Medelím, na
Colômbia (veja os melhores momentos da partida no vídeo ao lado), na primeira partida das oitavas de final da Libertadores, foi ainda
pior. Pelo menos para o volante Leandro Donizete.
O jogador reclamou, e com razão, da forma de jogo que o time
adotou, jogando atrás, chamando o adversário. Resultado: o Galo teve que se
segurar, os volantes e zagueiros trabalharam o tempo inteiro, e o goleiro
Victor foi várias vezes exigido, fazendo grandes defesas e evitando o pior. O
time atleticano praticamente não atacou.
O gol de Cárdenas, aos 46 minutos, pode ser considerado um
castigo, mas, ao mesmo tempo, fez justiça pela quantidade de oportunidades
criadas pelo time colombiano.
- Tem que segurar a bola mais lá na frente, a gente tem que
colocar a bola no chão. Tem hora que tem que arriscar, não adianta só chutão.
Uma hora toma. Várias vezes a gente foi no fundo e tiramos. Uma que a gente
vacilou eles foram felizes. Tem o jogo de volta, vamos nos motivar para
conquistar essa virada.
Já o zagueiro Réver preferiu adotar o discurso habitual,
lamentar a derrota no fim, e se mostrar confiante quanto a uma virada no jogo
de volta, quinta-feira da semana que vem, no Independência, em Belo Horizonte.
O Galo precisa vencer por 2 a 0 para avançar. Se vencer por 1 a 0, a decisão da
vaga vai para os pênaltis.
- Tentamos levar para o segundo jogo em casa, sem sofrer
gol, e no finalzinho tivemos uma infelicidade. Acertaram um grande chute,
indefensável. Mas agora a gente tem todas as condições de reverter o placar em
casa.