Série ASérie BEuropa

- Atualizado em

Com atraso salarial na pauta principal, diretoria tenta apoiar elenco de perto

Presidente Maurício Assumpção se aproxima do time e acompanha todos os treinamentos. Gabriel acredita que problema cria responsabilidade extra para equipe

Por Rio de Janeiro

Maurício Assumpção presidente Botafogo (Foto: Satiro Sodré)Maurício Assumpção assistiu aos treinamentos do Botafogo nesta semana (Foto: Satiro Sodré)

Diante dos recentes maus resultados do time do Botafogo, que no domingo estreou no Brasileiro com uma derrota por 3 a 0 para o São Paulo, o atraso de salários tem sido ainda mais abordado nas entrevistas com os jogadores alvinegros. Os principais líderes do elenco estão em contato constante com a diretoria, mas ainda não há uma previsão para o pagamento.

Diante do cenário adverso, o presidente Maurício Assumpção tem ido aos treinos para acompanhar de perto todas as atividades do time. A principal dificuldade do clube é o fato de ter suas receitas bloqueadas por causa de dívidas. A solução imaginada pela diretoria é conseguir voltar ao Ato Trabalhista e a aprovação do Proforte, programa que está em votação em Brasília e que promoveria anistia de dívidas dos clubes brasileiros. 

- Os mais experientes têm conversado com a diretoria, mas até agora não passaram nada. Eles estão correndo atrás, e nós estamos concentrados nos jogos. Não começamos bem a competição e precisamos vencer neste domingo. Encaramos da melhor maneira (presença de Maurício Assumpção). Nos sentimos lembrados, acolhidos. Temos certeza de que vão correr atrás para quitar - disse o volante Gabriel.

Perguntado sobre a possibilidade de o grupo não aprovar a chegada de um jogador caro como Emerson Sheik, Gabriel disse que não existe clima ruim.

- A contratação repercutiu da melhor maneira possível. O Emerson é um excelente jogador e vai nos ajudar a conquistar vitórias.

O volante reconheceu que o peso das derrotas tem aumentado por causa do atraso salarial, já que a tendência é as pessoas interligarem os problemas. Ele espera que o time consiga deixar de lado essa fase ruim e lutar pelo título brasileiro.

- A situação é complicada, mas somos homens, e isso não vai nos atrapalhar dentro de campo. Às vezes somos muito cobrados, e a responsabilidade extra pode atrapalhar. Ano passado tivemos salários atrasados, mas fomos campeões cariocas e fizemos um bom Brasileiro. Acho que agora é um momento ruim, de turbulência, mas podemos melhorar. Temos 37 rodadas para chegar ao nosso objetivo. Com os resultados aparecendo, a situação financeira pode melhorar.

O Botafogo enfrenta o Internacional neste domingo, às 16h, no Maracanã, e busca os três primeiros pontos para tentar deixar a zona de rebaixamento.

  • imprimir
  • entre em contato
  • Compartilhar no Orkut
  • Enviar para um Amigo
140 caracteres

Verificação de segurança

Gênero