Maxi Biancucchi chamou atenção do Brasil no ano passado pela fama
de matador. Foram 11 gols marcados na Série A do Campeonato Brasileiro e
a vice-artilharia do Vitória na competição. Mudou o ano, o argentino
mudou de clube. A expectativa no Bahia na contratação era
de que a boa fase se mantivesse. Não foi o que aconteceu. Em 11 jogos, o atacante
ainda não balançou as redes pelo Tricolor em 2014. O jejum, no entanto,
não leva preocupação ao jogador.
- Lógico que tenho vontade de fazer gol. No ano passado, tive uma
sequência boa, e me perguntavam se eu queria ser artilheiro do
Brasileiro, gerou uma expectativa muito boa. Eu falei a mesma coisa que
vou falar agora: o gol é consequência do jogo que você faz.
Não necessito do gol. Eu quero ajudar. Estou participando muito da parte
tática. Estou fazendo uma função diferente, estou marcando mais. Se
estou ajudando, estou feliz. Tenho certeza que uma hora eu vou fazer o
gol. Não me tira o sono – afirmou o atacante.
A função em campo, realmente, tem sido diferente. Enquanto, no
Vitória, o argentino caía pela lateral e tinha sempre a companhia de um
atacante fixo, no Bahia o comportamento é outro. No esquema adotado por
Marquinhos Santos, Maxi Biancucchi se reveza com
Rhayner, Lincoln e Talisca entre as laterais e o centro do gramado. Além
disso, o jogador tem ajudado bastante na marcação dos adversários.
Com a mudança da função em campo, Maxi Biancucchi acredita que pode ser útil ao Bahia não somente balançando as redes.
- Eu não tenho só o gol para dar ao Bahia. Estou ajudando das mais
diferentes formas. No primeiro Ba-Vi da final, por exemplo, eu dei a
assistência para o Talisca – acrescentou o atleta.
A chance de Maxi encerrar o jejum de gols será neste domingo. O
Bahia enfrenta o Figueirense às 18h30 (horário de Brasília), na Arena Barueri, pela segunda rodada da
Série A do Campeonato Brasileiro. O GloboEsporte.com vai acompanhar o duelo em Tempo Real, com vídeos.