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Fratura na canela, lesão no abdômen
e dengue: a saga de Bia na Superliga

Central do Sesi-SP passou parte da campanha no departamento médico, mas chega como um dos destaques da equipe para a final contra o Rio de Janeiro, no domingo

Por São Paulo

Foram quatro meses para se recuperar de uma fratura na canela e outros dois meses até superar uma lesão no abdômen. Mas Bia, central titular do Sesi-SP, finalista da Superliga, não pensa duas vezes ao responder qual foi o pior momento da temporada.

- Nada foi tão desesperador como pegar dengue às vésperas dos playoffs contra o Praia Clube. E não era uma lesão na perna ou no braço, era dengue e eu não podia ir para o sacrifício por que minha saúde que estava em risco. Só eu sei o que passei - afirmou a jogadora de 22 anos de idade, se referindo às partidas de quartas de final da Superliga.

Bia Sesi (Foto: Divulgação Sesi)Bia é conhecida por sua vibração a cada ponto nas partidas (Foto: Divulgação Sesi)




A fratura na canela veio antes do início da Superliga, quando estava na seleção brasileira, mas afastou a jogadora das primeiras rodadas do torneio. Depois da recuperação e da volta às quadras, uma lesão no abdômen deixou Bia fora por 15 rodadas. A dengue apareceu um dia antes da primeira partida das quartas de final contra o Praia Clube, mas agora a jogadora garante estar totalmente recuperada:

- Estou pronta, a expectativa para a final é a melhor possível. Depois de dez anos a gente acabou com essa repetição de Osasco e Rio de Janeiro na decisão. Estamos em uma crescente boa para conquistar esse título - disse a atleta, que voltou já nas partidas semifinais contra o Osasco.

Bia Sesi - seleção da galera (Foto: Alexandre Arruda / CBV)Bia é titular absoluta da equipe
(Foto: Alexandre Arruda / CBV)

A final está marcada para domingo, às 10h (de Brasília), no ginásio do Maracanãzinho, no Rio de Janeiro, pois o time carioca fez melhor campanha na primeira fase. Em quadra, serão cinco campeãs olímpicas: três do Sesi-SP, Dani Lins, Carol Albuquerque e Fabiana; e outras duas pelo Rio de Janeiro - Fabi e Fofão. A novata Bia não sente a pressão de jogar com tantas estrelas:

- Isso não pesa muito não. Na hora que o juiz apita, tudo pode acontecer - disse a central de 1,89m de altura.

Bia tem como principal parceira, dentro e fora da quadras, a meio de rede Fabiana, capitã da seleção brasileira e destaque do Sesi-SP na temporada. A central bicampeã olímpica só tem elogios a fazer para a companheira:

- Ela está crescendo muito, ela é corajosa, guerreira, está fazendo uma grande superliga. E como pessoa ela é especial, super divertida e brincalhona, sempre anima o grupo - garantiu Fabiana.

O Sesi-SP está em busca do primeiro título da equipe na história da Superliga feminina enquanto o Rio de Janeiro já foi campeão da competição oito vezes.

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