02/12/2013 12h19 - Atualizado em 02/12/2013 12h42

Queixas contra empresas sobem 6,2% nesta 'Black Friday', diz site

Foram 8,5 mil reclamações nas 24 horas da promoção, ante 8 mil em 2012.
'Black Friday' deste ano teve início à 0h da sexta-feira (29).

Do G1, em São Paulo

Em 24 horas de promoção, a "Black Friday" deste ano – que teve início à 0h da sexta-feira (29), totalizou 8,5 mil reclamações, diz o Reclame Aqui, um crescimento de 6,2% com relação às 8 mil registradas no mesmo período de 2012.

Das queixas registradas nas 24 horas, foram 4.048 reclamações no site Reclame Aqui (somando online e offline) e mais 4.452 via chat.

Apesar do númnero fechado de reclamações durante a sexta-feira, o Reclame Aqui diz que muitas pessoas continuam acessando o site para fazer reclamações referentes a Black Friday. Na sexta-feira, Maurício Vargas, presidente do Reclame Aqui, estimou que poderiam ser contabilizaadas 100 mil reclamações até o fim desta semana (seguinte à Black Friday).

Empresas mais reclamadas
As grandes varejistas lideraram a lista das empresas mais reclamadas durante o evento. Por ordem, as cinco primeiras foram:
- Extra.com.br
- Submarino
- Ponto Frio (loja virtual)
- Americanas.com
- Casas Bahia (loja virtual)

Essas empresas já lideravam o ranking preliminar divulgado na sexta-feira. O Submarino e Americanas.com disseram que não comentariam

O G1 procurou as demais empresas mais reclamadas e aguarda respostas.

“Black Fraude”
No ano passado, o evento ganhou o apelido de “Black Fraude” e o slogan-piada "a metade do dobro" depois de suspeitas de que alguns varejistas teriam inflado os preços para forjar descontos maiores. Também houve relatos de vitrines virtuais fora do ar e dificuldades para finalizar compras. O episódio resultou na notificação de grandes companhias pela Fundação Procon-SP.

Na tentativa de evitar o desgaste que marcou a terceira edição do evento, a Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico, em conjunto com o portal Busca Descontos – que organiza o evento no Brasil –, criou um código de ética. As lojas virtuais que aderirem ao texto se comprometem a anunciar apenas ofertas reais na ação. Caso a empresa não cumpra o acordo, poderá sofrer suspensões.

As ofertas das lojas que aderiram ao código de ética devem ser identificadas com o "Selo Black Friday Legal", que indica a credibilidade das promoções.

O Procon-SP e o Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV) também se reuniram para traçar estratégias que evitem que os transtornos ocorridos na edição de 2012 se repitam, afetando a credibilidade do setor e prejudicando os consumidores.

Outra iniciativa para proteger o consumidor partiu da Serasa Experian, que permitiu que os consumidores consultassem gratuitamente o CNPJ de uma empresa com a qual pretendiam fechar negócio. A pesquisa gratuita esteve disponível entre os dias 29 de novembro e 1º de dezembro.

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