16/04/2014 07h47 - Atualizado em 16/04/2014 13h28

Mulher suspeita de mandar matar ex-marido é presa em Caçapava, SP

Alexandre de Oliveira, de 35 anos, foi morto a facadas no bairro Jd. Amália.
Dois suspeitos, sendo um adolescente, também foram presos em flagrante.

Do G1 Vale do Paraíba e Região

Três são detidos após morte de homem a facadas em Caçapava, SP (Foto: Divulgação/Polícia Militar)Facas usadas no crime foram apreendidas pela polícia.
(Foto: Divulgação/Polícia Militar)

Três pessoas foram detidas por suspeita de participação na morte de um homem de 35 anos em Caçapava. Segundo a Polícia Militar, o crime aconteceu na noite desta terça-feira (15) e entre os suspeitos está a ex-mulher da vítima que foi detida porque teria encomendado o crime.

Alexandre Alberto de Oliveira foi morto a facadas no bairro Jardim Amália. Segundo a PM, ele foi abordado por volta das 21h30 por dois homens no quarteirão de sua casa. Os suspeitos, que estavam em uma moto, assaltaram e em seguida esfaquearam a vítima. Segundo a PM, além de documentos, eles levaram o celular da vítima. Moradores da região acionaram a polícia, que constatou a morte do homem ainda no local.

Outra equipe da PM, que estava em patrulhamento, desconfiou de dois rapazes que estavam em uma moto com os dois suspeitos em alta velocidade e com os faróis apagados. Os policiais pediram para que eles parassem, mas como a ordem foi ignorada houve perseguição. Ao chegar na rodovia Carvalho Pinto, a dupla abandonou a moto e fugiu a pé. A polícia conseguiu encontrar os suspeitos, que confessaram o crime e afirmaram que o homicídio havia sido encomendado pela ex-exposa da vítima. A motivação seria uma indenização recebida pela vítima.

Os dois, sendo um adolescente, foram presos em flagrante. A ex-esposa da vítima também foi detida e todos foram levadas para a delegacia. A mulher nega envolvimento com o crime, mesmo assim a Polícia Civil informou que ela vai ficar presa porque há indícios de participação dela no caso. Os três foram encaminhados para presídios da região até que a Justiça defina se eles vão responder pelo crime.

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