A Anistia Internacional considerou uma aberração a conclusão do inquérito sobre o assassinato do menino Eduardo de Jesus em abril, no Rio de Janeiro.
As investigações concluíram que um tiro disparado por um policial militar matou o menino, no Complexo do Alemão. Mas afirma que o PM atirou em legítima defesa contra os traficantes.
O menino Eduardo de Jesus, de 10 anos, foi morto em frente de casa. Entre as provas apresentadas, está uma foto que mostra a posição de cinco policiais, de Eduardo, de testemunhas e de traficantes.
O tiro que saiu do fuzil de um dos PMs acertou a cabeça do menino a apenas cinco metros de distância. Nenhum policial foi indiciado.
A Defensoria Pública diz que os parentes de Eduardo não concordam com a conclusão do inquérito.