01/07/2014 07h00 - Atualizado em 01/07/2014 11h11

Indústria deixa de produzir lâmpadas mais usadas no país

Lâmpadas de 60 Watts não poderão ser importadas; vendas vão até 2015.
Decoradora dá dicas para 'aquecer' ambientes com fluorescentes e LEDs.

Cristiane CardosoDo G1, no Rio

Programa vai atender locais isolados na região (Foto: Reprodução/TV Amazonas)Lâmpara incandescente
(Foto: Reprodução/TV Amazonas)

A partir desta terça-feira (1°), as indústrias brasileiras já não estão mais produzindo as lâmpadas mais usadas pelos consumidores. Por causa da Portaria Interministerial 1007, que fixou índices mínimos de eficiência luminosa, as lâmpadas incandescentes de 60 Watts também deixaram de ser importadas.

As lâmpadas que já foram produzidas poderão ser vendidas até junho de 2015, e a substituição por outros modelos será gradativa até 2016. As lâmpadas que não atingirem a eficiência mínima até 2016 serão banidas do mercado, de acordo com cronograma estabelecido pela Portaria 1007, dos ministérios de Minas e Energia (MME), da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), publicada em 31 de dezembro de 2010. Nela, estão definidos os níveis mínimos de eficiência por tipo de lâmpada, que levam em conta o fluxo luminoso e a potência elétrica consumida.

A fiscalização sobre essa eficiência está a cargo do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), que publica periodicamente o resultado de testes em seu site.   

Ao longo de um ano, os valores economizados com apenas uma lâmpada substituída pode chegar a R$ 25"
Georges Blum,
presidente
da Abilumi

Os modelos de lâmpadas incandescentes de 200 W, 150 W, 100 W e 75 W também já deixaram de ser comercializadas, e as últimas a sair das prateleiras serão as de 40 W e 25 W, a partir de junho de 2016, segundo a Associação Brasileira da Indústria da Iluminação (Abilumi).

Opções mais econômicas
As lâmpadas incandescentes de 60 Watts podem ser trocadas por fluorescentes compactas, incandescentes halógenas ou a LED. Segundo o presidente da Abilumi, Georges Blum, ao longo de um ano, se somados os valores economizados apenas com uma lâmpada substituída, a economia pode chegar a R$ 25.

Luz e decoração

Mais claras que as incandescentes, que têm efeito mais amarelado, as lâmpadas fluorescentes compactas e a LED podem provocar uma sensação "fria" no ambiente. No entanto, segundo a decoradora carioca Luciana Menezes, que atua no mercado há 10 anos, é possível deixar os espaços quentes mesmo com essas lâmpadas.

"O segredo é o modelo da luminária que será usado no ambiente. A melhor forma para esse ambiente não ficar frio é encobrir a luz branca e forte com um abajur ou lustre de vitral e leitoso, para criar um clima mais aconchegante e agradável. Outra ideia é restaurar e a customizar luminárias antigas para atender a uma demanda do consumidor contemporâneo", explica Luciana, que recomenda a lâmpada a LED. "Além de ser mais econômica, é mais consciente", conclui a decoradora.

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