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PSDB quer convocar assessor do Palácio do Planalto para explicar e-mail do Aezão

O PSDB quer convocar o assessor técnico Cássio Parrode Pires para que ele explique a natureza de seu trabalho em uma sessão do Congresso Nacional. Nesta quinta-feira, o EXTRA revelou que o Palácio do Planalto tentou levantar junto ao PMDB do Rio os nomes dos prefeitos que participaram do almoço de lançamento do Aezão, há 15 dias. O PSDB emitiu uma nota em que afirma que a reportagem "comprova que o partido faz uso da máquina pública em favor dos interesses eleitorais do PT".

"Depois de a justiça identificar o uso de servidores da prefeitura petista de Guarulhos e de computadores da Eletrobrás na disseminação de calúnias contra o presidente do PSDB, Aécio Neves, na internet, surge agora comprovação de que funcionários do Planalto, pagos com recursos do contribuinte, ao invés de servir ao governo e ao país, são utilizados para servir ao PT monitorando atividades políticas de adversários do partido", diz o texto.

Segundo a nota, o PSDB entende que a lista do provavelmente serviria para perseguição ou tentativa de aliciamento, duas práticas condenáveis no regime democrático e que revelam a incapacidade do PT de conviver e respeitar as diferenças naturais numa sociedade democrática.

O assessor Cássio Parrode Pires, que trabalha na Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República, tentou identificar o nome dos prefeitos do PMDB que participaram de evento de apoio à candidatura de Aécio Neves no Rio de Janeiro. O ministro Ricardo Berzoini confirmou que sabia da operação conduzida por Cássio.

O servidor trabalha no Núcleo de Gestão da Informação, da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República, que deveria reunir dados sobre os estados e municípios para ajudar o ministro e a presidente no processo de tomada de decisão em temas relacionados à Federação.