Um dos pontos importantes na reunião do "conselhão" foi o apelo feito pela presidente Dilma Rousseff para combater o mosquito transmissor do vírus zika. Esse foi o assunto que mais chamou a atenção sobre o Brasil lá fora. O principal alerta sobre a doença veio hoje pela própria OMS (Organização Mundial da Saúde).
A diretora da OMS, Margaret Chan, convocou uma reunião para o dia 1º de fevereiro em Genebra, na Suíça, para decidir se a orgazniação vai declarar uma "emergência de saúde pública mundial". Chan, que normalmente não é alarmista, disse que no caso do zika "o nível de alarme é extremamente alto". Ela descreveu a epidemia nas américas como "explosiva".
A OMS oms estima que 4 milhões de pessoas serão infectadas neste ano. Se for declarada emergência mundial pela OMS, os países atingidos receberão mais recursos para enfrentar o zika.
A OMS foi muito criticada porque só declarou emergência para enfrentar o virus ebola, na África, meses depois que essa epidemia começou. Sanitaristas nos Estados Unidos tranquilizaram a população americana: ainda não há nenhum caso de trans missão do vírus nos Estados Unidos e é muito pequena a possibilidade de uma epidemia de zika.
Por enquanto as autoridades americanas recomendam que as grávidas e mulheres que querem engravidar evitem viajar para os 22 países onde o zika está presente. Companhias aéreas americanas já estão reembolsando passageiros que cancelem viagens para países com zika.
Na quinta-feira (28) um cientista canadense anunciou que um consórcio de universidades dos Estados Unidos, Canadá e Coreia do Sul vai começar a testar em setembro uma vacina contra zika que poderá ser usada em casos de emergência antes do fim do ano.