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Por Da Redação; Para O TechTudo


Já pensou ficar à deriva e cercado de tubarões? Os visitantes do YouPix 2014 puderam mergulhar nesse cenário de realidade virtual. A aventura foi proporcionada pela empresa paulista 8E7, que pode ser considerada um exemplo de liderança no país quando o assunto é a aplicação de tecnologia. 

Desde 2013, a 8E7 utiliza a realidade virtual do Oculus Rift nas mais diversas áreas, que variam desde tratamentos psicológicos até showcases de arquitetura. O pequeno grupo de desenvolvedores criou a experiência que mais atraiu o público no evento, ocorrido em São Paulo, no último fim de semana.

Integrado ao estande da Makers Brasil, que também trouxe a 3Doodler [nós testamos], o experimento exposto para o Oculus Rift chegou a causar confusão entre os visitantes, tamanha foi a fila que se formou para quem desejasse experimentar, em primeira mão, o poder imersivo do acessório. Quem se manteve firme na espera, no entanto, saiu em geral com uma impressão positiva.

“Não achei que fosse me sentir tão isolada só por estar com um visor”, disse ao TechTudo a visitante Fernanda Alcântara, de 24 anos, logo após remover os óculos. “Ele veda sua visão [externa] e com os fones não dá nem pra sentir direito se você está parada ou andando. Não tinha ideia, se eu tivesse algum problema com água, com certeza teria entrado em pânico”, completou.

A demo apresentada no youPIX tem visual bastante convincente, ainda mais em primeira pessoa (Foto: Divulgação/8E7) — Foto: TechTudo
A demo apresentada no youPIX tem visual bastante convincente, ainda mais em primeira pessoa (Foto: Divulgação/8E7) — Foto: TechTudo

O comentário diz respeito ao protótipo escolhido pela 8E7 para mostrar as capacidade do Rift, um exercício de imersão dedicado a tratar a fobias marítimas.

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Na brevíssima apresentação, que se repetia infinitamente, o usuário era colocado num pequeno bote no meio do oceano, com nada além da embarcação, peixes e a infinita água ao redor. Para apimentar a experiência, os desenvolvedores escolheram adicionar um tubarão à demo, fazendo-o pular de boca aberta em direção à câmera no último instante. Houve quem recuasse assustado enquanto vestia o aparelho.

“Obviamente não é esse o tipo de coisa que a gente está planejando para uma aplicação terapêutica, mas já estamos trabalhando com alguns psicólogos para usar um ambiente parecido em tratamentos experimentais”, contou ao TechTudo o sócio-diretor da 8E7, Paulo Santos, que orientava a exposição.

“Há tantas outras aplicações. A resposta das pessoas aqui foi a mesma que tivemos no Festival de Inverno, em Ouro Preto, tem muita gente querendo experimentar. O brasileiro gosta de Realidade Virtual”, disse.

A resposta do público se deve à qualidade técnica apresentada pela apresentação, cujo acabamento não deixava a desejar se comparado com nossos testes internacionais. A empresa trabalha com o kit de desenvolvimento do Oculus Rift desde 2013 para a criação de experiências de imersão em Realidade Virtual e angariou fama recentemente por construir um experimento que foi ao ar no programa “O Aprendiz – Celebridades”.

Na ocasião, ela usou os óculos virtuais para uma dinâmica de grupo em ambientes de trabalho. Ainda que sirva mais de vitrine do que para uma aplicação prática, o grupo já utiliza a tecnologia junto a grupos de arquitetura, vendendo maquetes imersivas em Realidade Virtual.

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