LONDRES - A valorização do real frente ao dólar fez o Big Mac, sanduíche mais popular da rede de fast food McDonald’s, ficar 22,1% mais caro no Brasil em relação ao que é cobrado nos Estados Unido. A informação faz parte do Índice Big Mac, medido pela revista “The Economist", e é referente ao mês de julho.
Por aqui, o sanduíche que custa R$ 13, sai o equivalente a US$ 5,86. Nos EUA o preço é de US$ 4,80. O Big Mac no Brasil é o quinto mais caro do mundo entre os 45 países pesquisados pela revista.
Em relação à última pesquisa, de janeiro deste ano, o preço do sanduíche no Brasil aumentou 4,8% em reais: subiu de R$ 12,40 para os atuais R$ 13. Em dólar, a alta foi de 11%, de US$ 5,25 para US$ 5,86.
A revista calcula o Índice Big Mac há 18 anos, para mostrar as diferenças entre o poder de compra e a taxa de câmbio dos países. Assim, o índice acaba funcionando como uma referência para se analisar a variação das moedas em relação ao dólar e o impacto da inflação em cada país.
A Noruega ostenta o maior custo de vida do mundo: lá o Big Mac sai a US$ 7,76, seguido de Suíça (US$ 6,83), Venezuela (US$ 6,82) e Suécia (US$ 5,95). Na zona do Euro, sai a US$ 4,95.
Entre os mais baratos, quem lidera a lista é a Ucrânia, onde o sanduíche custa US$ 1,63. Na sequência aparecem Índia (US$ 1,75), África do Sul (US$ 2,33), Egito (US$ 2,37) e Malásia (US$ 2,41).