26/10/2014 13h09 - Atualizado em 26/10/2014 13h18

Dona de casa diz que outro eleitor votou em seu lugar, em Goiânia

Noraney Pereira da Silva, de 41 anos, esperou duas horas e não pôde votar.
Mesária da seção alegou que problema ocorreu por um 'erro no sistema'.

Sílvio TúlioDo G1 GO

Noranei Pereira da Silva diz que não pôde votar porque alguém votou em seu lugar, em Goiânia (Foto: Sílvio Túlio/G1)Noraney Pereira da Silva diz que não pôde votar porque alguém votou em seu lugar (Foto: Sílvio Túlio/G1)

A dona de casa Noraney Pereira da Silva, de 41 anos, tomou um susto quando chegou para votar na manhã deste domingo (26), no Colégio Estadual Odília Mendes de Brito, no Setor Jardim Novo Planalto, em Goiânia. Ela afirma que não pôde votar porque outra pessoa já havia votado em seu lugar, usando o número do título de eleitor dela.

"Fui votar e me disseram que eu já tinha votado. Me perguntaram se eu emprestei o meu título para alguém. Por que alguém tem direito de votar por mim? Não insistem para a gente votar, que é um direito? Quero saber porque que me tiraram isso", aifmou, revoltada, ao G1.

A eleitora disse que chegou ao local de votação por volta das 10h40 e, depois de muito insistir, resolveu ir embora duas horas depois por não ter conseguido votar. Ela também questionou a segurança so sistema eletrônico de votação.

"Não precisa de foto? Não precisa de dedo [identificação biométrica]? Quantas pessoas tem a digital igual a minha? Posso roubar e posso matar? Se eu matar, alguém vai ser preso no meu lugar? Estou me sentindo lesada. Quero saber onde está o erro", reclamou.

Explicação
Uma das mesárias da seção 306 da zona 147, onde a situação ocorreu, negou que outra pessoa tenha votado no lugar da dona de casa. Sem se identificar, ela afirmou que o problema se deu devido a um "erro no sistema".

"Nós cadastramos o número do título dela e constou que ela já havia votado. No entanto, isso não ocorreu, porque o comprovante que é repassado ao eleitor assim que ele termina de votar ainda estava conosco", explicou.

Diante da situação, a mulher não pôde realmente votar. A mesária disse ainda que após a eleitora insistir, uma juíza eleitoral autorizou que ela levasse o comprovante, mesmo sem ter votado. O caso foi registrado na ata da seção.

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