A casa onde a primeira-dama do Cangaço nasceu e conheceu Lampião foi cenário de mais uma edição do Conexão Bahia, um projeto que evidencia a cultura e a história do interior baiano. O ator convidado Diogo Baleeiro viajou até Paulo Afonso para conhecer o Museu Casa de Maria Bonita, local aberto à visitação pública, feito de reboco e conservado pela mão de obra local, onde pode ser encontrado o acervo do cangaço.
Quem conta a história do movimento social e revolucionário que aconteceu no Nordeste no final do século 19, em que homens conhecidos como cangaceiros faziam justiça com as próprias mãos, é o historiador e escritor João de Sousa Lima. Ele pesquisa o cangaço há 18 anos e já publicou alguns livros sobre o assunto, incluindo uma biografia sobre Maria Bonita. Algumas peças que constam no acervo são suas.
João conta que era em Paulo Afonso que Lampião tinha trégua dos combates da polícia e onde ele conheceu Maria Bonita, após fazer uma encomenda de lenços. ‘Ela foi a primeira mulher a seguir Lampião e abriu o precedente para que outros levassem suas mulheres pro cangaço’, conta o historiador. A matéria foi veiculada no Mosaico do dia 25. Reveja!