Edição do dia 18/03/2014

18/03/2014 13h27 - Atualizado em 18/03/2014 14h02

Setor de intercâmbio cresce no país

Setor deve movimentar R$ 5 milhões em 2014.
Preços mais acessíveis e facilidade de pagamento são atrativos.

Renata CapucciRio de Janeiro

Fazer intercâmbio cultural está mais barato para os brasileiros. Os valores variam de acordo com o país escolhido, o tipo de curso, a carga horária e a duração. O setor cresce, em média, 15% ao ano e deve movimentar R$ 5 milhões em 2014.

Além dos preços baixos, as condições de pagamento também ajudam a viabilizar a viagem. Hoje é possível encontrar agências que parcelam os pacotes em dez vezes sem juros e em até 36 vezes com juros.

Na Argentina, por exemplo, há pacotes para estudar espanhol durante duas semanas, com hospedagem, alimentação e o curso e, dependendo do caso, até as passagens aéreas, por R$ 1,5 mil.

Se o estudante tiver um pouco mais para gastar, ele pode estudar inglês em um país da Europa por um ano. O valor do curso varia de R$ 2,5 mil a R$ 5 mil. Isso sem contar os custos com hospedagem, alimentação e passagens, que não estão incluídos.

O Brasil é o país da América Latina que mais manda estudantes para fora, em torno de 300 mil por ano. Os destinos mais procurados são Estados Unidos, com 53%, seguido pelo Canadá, Reino Unido, Espanha e Austrália.

"Tem cursos de idiomas, graduação, pós, MBA, ensino médio, pra fazer um semestre ou o ano letivo. Tem a opção de trabalho conjugado com estudo. Quanto mais cedo você fechar o curso, melhor é a forma de pagamento", explica Daniela Rochetti, organizadora de feiras de intercâmbio.

"É uma oportunidade muito bacana e recomendo pra todo mundo que tiver uma oportunidade. Vai, agarra, que isso vai agregar tanto na parte da carreira como no pessoal”, conta o estudante Armando Fragoso.