Edição do dia 09/07/2014

09/07/2014 10h56 - Atualizado em 09/07/2014 10h56

Doença parecida com a dengue preocupa autoridades no Brasil

A doença tem sintomas parecidos e também é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. Autoridades de saúde temem que a febre se espalhe.

Uma doença parecida com a dengue, a Febre Chikungunya, também pode ser transmitida pelo mosquito Aedes aegypti e preocupa as autoridades de saúde no Brasil. Vinte casos já foram confirmados esse ano. Dois no Paraná.

A imagem, que se repete em várias cidades do Brasil, ameaça à saúde da população. É em lugares onde a água fica acumulada, que o mosquito da dengue se reproduz. Só no Paraná, 39 cidades estão em situação de epidemia este ano.

Além da dengue, outra doença que começa a preocupar no Brasil é a Febre Chikungunya. Muito comum na África, ela também tem sido registrada na Ásia, na Europa e em ilhas do Caribe. Alguns casos também já foram diagnosticados no Brasil. Os últimos dois em Maringá, no norte do Paraná. Um casal de missionários que apresentou os sintomas e procurou atendimento médico tinha acabado de retornar de uma viagem ao Haiti.

A transmissão da dengue e da Febre Chikungunya é feita pelo mesmo mosquito, o Aedes aegypti. Segundo o Ministério da Saúde, todas as 20 pessoas que tiveram a doença no Brasil foram contaminadas fora do país. Mas, se um paciente que chega ao Brasil com a doença for picado, o mosquito pode transmitir a febre ao picar outra pessoa. A preocupação é evitar que o vírus se espalhe.

"É feito o bloqueio imediato com inseticida em toda a área de abrangência residencial e acompanhamento de todos aqueles que tiveram contato direto", afirmou Antônio Carlos Nardi, secretário de saúde de Maringá.

Ao contrário da dengue, a Febre Chikungunya raramente provoca complicações graves. Mas as dores provocadas são intensas e a recuperação do paciente pode levar meses.

“No momento em que nós tivermos a certeza de que o primeiro caso é nosso, a gente vai alertar todas as vigilâncias epidemiológicas que tomem cuidado com os casos que possam surgir nas suas cidades”, disse Jussara Titato, médica epidemiologista.

O Ministério da Saúde disse que preparou um plano de emergência, que vai aumentar a vigilância e preparar os laboratórios para os diagnósticos dessa doença.

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