Gabriel, do Santos (Foto: Ivan Storti/Santos FC)Os empresários Wagner Ribeiro e Juan Figer garantem que têm em mãos uma boa e oficial proposta de um time europeu a Gabriel. Clube e valores só serão apresentados, porém, se o Santos se comprometer a pagar para eles uma porcentagem de 10% do total, o que não vai acontecer, segundo nota enviada pelo presidente Modesto Roma à reportagem.
Modesto diz que o Peixe não tem interesse em vender Gabigol na próxima janela internacional de transferências, em junho, e garante que o clube não vai assinar qualquer documento autorizando intermediações e comissões a agentes.
Os empresários enviaram para a análise do Alvinegro um documento garantindo a comissão de 10% em caso de "sim" para a proposta ao camisa 10. A carta foi encaminhada ao Conselho Fiscal, que não vê problemas.
O órgão santista entende o documento como um "mecanismo de defesa" contra intermediários que possam aparecer na negociação. Além disso, analisa que a carta não autoriza os agentes negociarem o atacante, e sim, assegura uma parte do montante como encargo.
Modesto Roma Júnior; presidente do Santos (Foto: Pedro Ernesto Guerra Azevedo/Santos FC)
Apesar da multa para a venda de Gabriel ser de 50 milhões de euros (R$ 197 milhões), o Santos liberá-lo por 30 milhões de euros (R$ 118,6 milhões). Caso algum clube apareça com o valor exigido, o dinheiro teria de ser dividido em três partes.
Os direitos econômicos do atacante de 19 anos pertencem ao Santos (40%), à Doyen Sports (20%) e ao próprio atleta (40%). O Peixe ainda briga na Justiça porque não reconhece a venda da porcentagem ao grupo maltês de investidores.
Em alta, Gabriel foi convocado pelo técnico Dunga para defender a seleção brasileira na Copa América, nos Estados Unidos. Caso também seja chamado para disputar as Olimpíadas, no Rio de Janeiro, e chegue às finais nas duas competições, o jogador desfalcará o Alvinegro em 18 partidas do Campeonato Brasileiro.
*Colaborou sob supervisão de Juliano Costa