07/01/2015 22h20 - Atualizado em 08/01/2015 21h01

Identificados todos os mortos do ataque ao ‘Charlie Hebdo’ em Paris

Oito vítimas trabalhavam para o jornal e duas eram policiais.
Um funcionário do prédio e um visitante também morreram.

Do G1, em São Paulo

Entre os mortos no ataque estão Bernard Marris, Georges Wolinski, Jean Cabu, Stéphane Charbonnier,  Bernard Verlhac (Tignous) e Philippe Honoré (Foto: AFP)Entre os mortos no ataque estão Bernard Marris, Georges Wolinski, Jean Cabu, Stéphane Charbonnier, Bernard Verlhac (Tignous) e Philippe Honoré (Foto: AFP)

A identificação das vítimas fatais do ataque ao jornal “Charlie Hebdo” foi encerrada na noite de quarta (7). Os atiradores que invadiram o local mataram 12 pessoas e deixaram 11 feridas, quatro delas em estado grave.

 

Os primeiros mortos a serem identificados foram quatro renomados cartunistas, Stéphane Charbonnier, conhecido como Charb e também editor do jornal, o lendário Wolinski, Jean Cabu e Bernard Verlhac, conhecido como Tignous.

Além deles, outros quatro funcionários da “Charlie Hebdo” morreram: o também cartunista Phillippe Honoré, o vice editor Bernard Maris, um economista que também escrevia colunas para a publicação, o revisor Mustapha Ourad e a psicanalista Elsa Cayat, que escrevia uma coluna quinzenal chamada “Divan”.

Entre as outras vítimas fatais, segundo o jornal "Le Monde", estão o policial Franck Brinsolaro, morto dentro da redação, e o agente Ahmed Merabet, que morreu já na rua, durante a fuga dos atiradores. No ataque também morreram um funcionário da Sodexo que trabalhava no prédio, Frédéric Boisseau, de 42 anos, e um convidado que visitava a redação, Michel Renaud.

Ainda de acordo com o jornal, o jornalista Philippe Lançon é uma das vítimas gravemente feridas. Crítico literário do jornal "Libération", ele escreve crônicas para a "Charlie Hebdo".

Rua da sede da revista 'Charlie Hebdo' é tomada por ambulâncias após o atentado a tiros à publicação satírica que eventualmente fazia piadas com o profeta Maomé (Foto: François Mori/AP)Rua da sede do jornal 'Charlie Hebdo' é tomada por ambulâncias após o atentado a tiros (Foto: François Mori/AP)

 

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