Economia

Mark Zuckerberg toma banho com balde de gelo e água fria e desafia Bill Gates

Atitude faz parte de campanha para reunir doações a pesquisas sobre esclerose lateral amiotrófica

Zuckerberg logo após o banho gélido
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Zuckerberg logo após o banho gélido Foto: / Reprodução

RIO – Após aceitar o desafio que lhe fez Chris Christie, governador do estado americano de Nova Jersey, Mark Zuckerberg, CEO e cofundador do Facebook, derramou sobre si mesmo nesta quarta-feira um balde de gelo picado e água gelada nos jardins de sua casa.

Zuckerberg foi a mais recente celebridade a participar do “ALS Ice-Bucket Challenge”, que encoraja gente famosa a realizar a mesma façanha num prazo de 24 horas depois de feito o desafio, caso contrário a pessoa terá que doar US$ 100 à ALS Foundation.

ALS é abreviação de amyotrophic lateral sclerosis (esclerose lateral amiotrófica), doença degenerativa ainda sem cura e fatal em 100% dos casos, também conhecida como doença de Charcot e, nos EUA, como doença de Lou Gehrig.

Em seu vídeo , Zuck desafiou formalmente Bill Gates, sua colega no Facebook Sheryl Sandberg e o CEO do Netflix Reed Hastings a serem os próximos a participar da campanha.

“Isso estava realmente frio”, comentou o jovem executivo após o banho.

A hashtag #IceBucketChallenge comemora o desafio e uma página no Face exibe os vídeos de gente que realizou o feito.

Nas últimas duas semanas, o Ice Bucket Challenge tornou-se famoso nos EUA, com celebridades como Ethel Kennedy e Justin Timberlake aderindo à causa e levando um banho gélido.

Entre 29 de julho e 12 de agosto, a ALS Association e suas 38 filiais já receberam U$ 4 milhões, em comparação ao US$ 1,12 milhão recebido no mesmo período no ano passado. Neste período contribuíram mais de 70 mil novos doadores.

“Nunca tínhamos visto algo assim na história dessa doença”, disse Barbara Newhouse, presidente e CEO da ALS Association. “Não poderíamos estar mais tocados pelo nível de compaixão, generosidade e senso de humor que as pessoas estão demonstrando ao participarem dessa iniciativa de impacto que se tornou viral”.

No momento existe apenas um medicamento aprovado pela agência governamental americana Food and Drug Administration (FDA) para tratar o mal, estendendo a vida do paciente por apenas dois ou três meses. A vítima desta moléstia perde o controle dos movimentos musculares voluntários e acaba se tornando incapaz de comer, falar, andar e, por fim, respirar.