O candidato ao governo do Rio Marcelo Crivella (PRB) foi o quarto e último entrevistado pelo RJTV 2ª edição, na série de conversas com os quatro principais candidatos ao governo do Estado do Rio. O senador falou sobre seu desempenho no Ministério da Pesca, sobre doações de campanha e ética no Congresso. (Assista acima à íntegra da entrevista).
Confrontado sobre a Controladoria Geral da União (CGU) ter feito uma auditoria em 2012 no Ministerio da Pesca - enquanto a pasta estava sob meu comando - e ter concluído que houve desperdício de dinheiro público, o candidato afirmou que os números da CGU são controversos:
“A Controladoria não me deixou provar que eles estão equivocados. A gente conseguiu quase dobrar a produção, economizamos 400 mil salários mínimos, e esses são números do Ministério do Trabalho”.
Crivella foi questionado sobre ter recebido doações no valor de R$ 910 mil de empresas de Engenharia em suas últimas campanhas, apesar de ter declarado que não aceitaria doações de empresas por considerar que isso não seria ético.
“Eu disse que não podemos aceitar doações de empresas permissionárias. Por exemplo, o governo do estado, que recebe dinheiro de impostos e vemos aí um caos na saúde, na segurança. Esse tipo de doação que não é ético”, explicou.
O candidato ainda respondeu sobre o fato de seu partido, o PRB, ter 50% da bancada sob investigação, dentre elas, falsidade ideológica e crime por falsificação de documentos: “Hoje as pessoas são acusadas de tudo. Eu sou ficha limpa, não tenho nenhuma acusação. Nada tramita contra mim na Justiça Federal”.
Na segunda-feira (18), o entrevistado foi o candidato à reeleição Luiz Fernando Pezão (PMDB), na terça-feira (19), foi a vez de Lindberg Farias (PT) e na quarta-feira, foi a vez de Anthony Garotinho (PR). A ordem das entrevistas foi decidida por sorteio com a presença dos representantes dos partidos. O G1 transmitiu as entrevistas ao vivo.
