30/01/2015 15h00 - Atualizado em 02/02/2015 09h34

Macaco-prego

(Sapajus nigritus)

Este é um animal que no Brasil vive na Mata Atlântica (Foto: Arquivo TG)Este é um animal que no Brasil vive na Mata Atlântica (Foto: Arquivo TG)

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Nome Científico:
Sapajus nigritus
Família: Cebidae
Ordem: Primates
Distribuição: Não endêmico do Brasil, ele aparece de Belize, na América Central, ao Paraguai. Em terras brasileiras, têm ocorrência em Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo.
Alimentação: Alimenta-se de frutos (60%), além de sementes, castanhas, flores, gomas, néctar, fungos, seiva, ovos, insetos, aracnídeos e pequenos vertebrados. Também consome algumas espécies de ostras e caranguejos nas regiões costeiras (manguezais).
Reprodução: A gestação dura, em média, entre cinco e seis meses. A cada reprodução é gerado apenas um filhote, que é carregado pelos pais ou outro indivíduo do grupo. O desmame ocorre aos oito meses.

 

Este macaco, também conhecido como caí (em Guarani), sahi-hu (em Tupi) e mico, não costuma passar de quatro quilos. É dotado de grande destreza manual, tanto que pode fazer uso de “ferramentas” para acessar o que deseja. Bate, por exemplo, castanhas e frutos duros em troncos ou rochas, e retira insetos de pequenos orifícios usando gravetos. Além disso, sabe se virar em pomares ou mesmo em monoculturas.

É talvez o primata mais inteligente das Américas. Forma grupos entre oito e 16 indivíduos e mesmo quando se distanciam uns dos outros para se alimentar mantém contato vocal, utilizando-se de grande variação de manifestações sonoras.

Embora vez ou outra pare na posição bípede, é considerado um quadrúpede. Excelente escalador, chega também a saltar três metros de distância.

Curiosamente, esta espécie apresenta dois tipos de padrões em regiões distintas. Os macacos-prego ao Norte do Rio Paraíba do Sul, por exemplo, apresentam tufos altos e em forma de “chifres” e a pelagem perto dos membros inferiores marrom-enegrecido. Os que vivem ao Sul, ao contrário, têm tufos fundidos e voltados para frente e para o lado, com pelos negros. Em comum, ambos apresentam cauda semipreênsil de cor preta (leia-se, com a habilidade de agarrar).

A maturidade sexual das fêmeas se dá aos quatro anos. A dos machos, aos sete.

 

Saiba mais:
Primatas do Brasil, de Paulo Auricchio.

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