Reserva contra o Atlético-MG, quinta-feira, Diguinho ajudou
o Fluminense mesmo sem ter entrado em campo. O volante, enquanto aquecia atrás
de uma das goleiras do Maracanã, se virou à torcida e pediu o fim das vaias a
Cristóvão Borges, criticado por mandar a campo o atacante Kenedy - o público
pedia a entrada de Biro Biro. O time empatou. O camisa 8 retomou a titularidade
diante do Inter, domingo, com derrota, apesar da sua dedicação. O novo
insucesso, porém, o fez ter a certeza de que é necessário retomar a união entre
time e torcida para, ao dar fim à má fase, conquistar a vaga à próxima
Libertadores.
O discurso do volante visa o confronto com o Criciúma,
sábado, no Rio. É a chance de recuperação, afinal, o Flu ganhou apenas duas nas
últimas 11 partidas. Resultado: caiu para o oitavo lugar, com 42 pontos, cinco
atrás do Atlético-MG, o último integrante do G-4.
- Precisamos estar juntos, unidos. Pedi o fim das vaias pois
isso atrapalha. Eu sei bem como é. O time e a torcida, juntos, ficam mais
fortes e, assim, poderemos brigar pela classificação - disse o jogador, que,
desde 2009, ano em que chegou às Laranjeiras vivei períodos de perseguição e de
reconhecimento do público.
No domingo, o volante atuou apenas 45 minutos. Sentiu o
desgaste físico (veja no vídeo acima), afinal, recentemente se recuperou de problema muscular. De
acordo com Cristóvão Borges, deve continuar na equipe:
- O Diguinho estava um tempo parado. Trabalhou muito bem. É
experiente. Por isso, começou o jogo. Mas sentiu. Foi desgastante. Foi
importante para ganhar ritmo.
A segunda-feira é de folga nas Laranjeiras. A reapresentação
está marcada para às 15h30m de terça-feira. Será quando a preparação para
enfrentar o Tigre irá começar.