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Excesso de expulsões incomoda Michel Bastos: "Precisamos conversar"

Após ter recebido dois cartões vermelhos, meio-campista diz que elenco do São Paulo precisa encontrar uma maneira de terminar as partidas com os 11 jogadores

Por São Paulo

 


Está virando rotina no São Paulo terminar o jogo com dez jogadores. Diante da Chapecoense, na última quarta-feira, pelo Campeonato Brasileiro, a equipe mais uma vez teve de se desdobrar em campo para compensar a prematura saída de um atleta, desta vez o zagueiro Paulo Miranda. Expulso duas vezes na temporada, o meia Michel Bastos diz que o time precisa encontrar uma maneira de acabar com esse problema.

- Todo jogo tem alguém expulso. Precisamos conversar para ver o que pode ser feito. É complicado. Eu mesmo prejudiquei a equipe em duas ocasiões. Você acaba desgastando os companheiros. Precisamos encontrar uma maneira de não tomar cartões - afirmou o camisa 7, que não atuou em Santa Catarina por estar suspenso pelo terceiro cartão amarelo.

 Existe uma diferença muito grande entre a arbitragem da Europa e da América do Sul. Preciso me adaptar, porque já vi que é impossível conversar com o árbitro
Michel Bastos

Na Copa Sul-Americana, a equipe teve jogadores expulsos nos dois confrontos diante do Huachipato. Luis Fabiano, que foi advertido no primeiro jogo, acabou multado em 30% do seu salário e punido com três jogos de gancho pelo Tribunal Disciplinar da Confederação Sul-Americana de Futebol. No segundo jogo, no Chile, Denilson levou o vermelho.

Michel Bastos acredita que o excesso de cartões é pela vontade do time.

- O time está querendo muito e, às vezes, alguém acaba se excedendo. Mas é preciso entender também que alguns cartões que recebemos são exagerados. Não estou totalmente de acordo com a arbitragem - analisou o jogador.

O meio-campista voltou ao futebol brasileiro após muito tempo jogando fora. E diz que está sofrendo com o critério diferente da arbitragem.

- Vejo uma diferença grande entre a arbitragem da América do Sul e a da Europa. Já estou começando a me adaptar ao fato de não poder ter comunicação. Já vi que é impossível se comunicar com o árbitro - ressaltou.