Agencia EFE

02/09/2014 02h40 - Atualizado em 02/09/2014 02h44

Vulcão Tungurahua registra série de explosões no Equador

Ao menos 40 incidentes, seguidos de tremores, foram contabilizados.
'Não se descarta possível aumento da atividade', diz Instituto Geofísico.

Da EFE

O vulcão Tungurahua em atividade no Equador neste domingo (31/8) (Foto: CARLOS CAMPANA/API/AFP)O vulcão Tungurahua em atividade no Equador neste domingo (31/8) (Foto: CARLOS CAMPANA/API/AFP)

Cerca de 40 explosões foram registradas no vulcão Tungurahua, no centro dos Andes do Equador e, embora sua força tenha diminuído, não se descarta um aumento repentino da atividade do monte, informou nesta segunda-feira (1/9) o Instituto Geofísico (IG) da Escola Politécnica Nacional.

"Nas últimas horas as explosões diminuíram em tamanho, no entanto, o nível de atividade do vulcão se considera como moderado a alto e não se descarta um possível aumento repentino da atividade com a geração de fluxos piroclásticos", diz o último relatório do IG.

Além disso, nas últimas 24 horas foram registrados 28 episódios de tremor ou tremores associados à constante emissão de gases e cinza, assim como 77 leves relacionados com o movimento de fluidos no interior do vulcão.

Uma das fortes explosões registradas neste domingo (31/8), segundo o relatório, gerou uma coluna de gás e cinza que chegou a 2,5 quilômetros de altura sobre a cratera, como uma nuvem que por conta do vento se dirigiu para noroeste.

O atual comportamento do Tungurahua corresponde a um último pulso de grande atividade que começou no final de julho.

De 5.016 metros de altitude e situado a cerca de 180 quilômetros a sudeste de Quito, este vulcão iniciou seu processo eruptivo em 1999 e desde então se intercalaram períodos de grande atividade com lapsos de relativa calma.

No Equador há mais de meia centena de vulcões, dos quais os mais ativos são o Tungurahua, o Reventador e o Sangay.

O vulcão em erupção neste domingo (31/8) no Equador (Foto: Carlos Campania/Reuters)O vulcão em erupção neste domingo (31/8) no Equador (Foto: Carlos Campania/Reuters)
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