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Macaco na coleira e burcas: seleção passeia em mercado de rua em Doha

Após o treino da manhã jogadores do Brasil foram liberados pelo técnico Jordi Ribera e passearam pelo Souq Waqif, tradicional mercado popular da capital do Catar

Por Direto de Doha, Catar

A véspera do jogo diante da Eslovênia, pelo Mundial de handebol, não foi apenas de treino para a seleção brasileira. Depois de uma atividade de manutenção pela manhã, com academia e alongamento no próprio hotel, o grupo do Brasil teve a tarde de folga, e vários deles aproveitaram para conhecer um pouco melhor a cultura local do Catar. Bombom, Patrianova, Rick, Chiuffa, Tchê e Japa foram até o Souq Waqif, tradicional mercado de rua da capital Doha.

Bombom, Patrianova, Chiuffa, Tchê e Japa Passeio jogadores do Brasil Handebol (Foto: Thierry Gozzer)Tchê, Chiuffa e Bombom procuram por lembranças no mercado de rua Waqif (Foto: Thierry Gozzer)
Bombom, Patrianova, Chiuffa, Tchê e Japa Passeio jogadores do Brasil Handebol (Foto: Thierry Gozzer)Mulher cobre o rosto no mercado Waqif, em Doha (Foto: Thierry Gozzer)



Durante a aventura de pouco mais de uma hora, perceberam mais de perto como vivem os cataris e sua cultura. Passaram pelas vielas, por mulheres de burca e até mesmo um grupo que passeava com seu macaco de estimação, com direito a coleira e vestido a rigor. Enquanto alguns jogadores procuravam por ouro (artigo bem mais em conta na região), outros olhavam lembrancinhas ou apenas passeavam.

- Estou procurando alguma coisa para a minha esposa, talvez uma pulseirinha ou algo do tipo. O ouro aqui é mais barato que no Brasil, mas as lembrancinhas são sempre um pouco mais caras...- brinca o pivô Tchê.

O ponta Chiuffa não está pela primeira vez no Catar. Já veio em outras competições, e por isso aproveitou mesmo para sair um pouco do ambiente do hotel, descansando a mente.

- Já vim aqui uma vez e levei isso tudo - ouro, lembrancinhas, camelo e tal. Hoje só estou dando uma olhadinha - disse Chiuffa.

Bombom, Patrianova, Chiuffa, Tchê e Japa Passeio jogadores do Brasil Handebol (Foto: Thierry Gozzer)Grupo passeia com macaco de estimação em mercado de rua em Doha (Foto: Thierry Gozzer)

Entre uma volta e outra, além das tradicionais vestimentas das mulheres muçulmanas, com o corpo todo coberto, um grupo de árabes passeava com um macaco albino que usava até um vestido e era guiado com uma coleira. Os atletas foram assediados, parados para fotos por cataris e também receberam palavras de incentivo de alguns. Outros, menos ligados ao handebol, perguntavam de quem se tratava e porque tantas pessoas tiravam fotos deles.

Bombom, Patrianova, Chiuffa, Tchê e Japa Passeio jogadores do Brasil Handebol (Foto: Thierry Gozzer)Patrianova entre policiais montados a cavalo no meio do mercado (Foto: Thierry Gozzer)


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treino em praia particular

A folga foi a primeira dada pelo técnico Jordi Ribera no Catar. Além disso, foi a primeira vez que os jogadores tiveram um dia mais tranquilo na parte física e tática, ao menos dentro de quadra. Ao contrário dos outros dois treinos, desta vez os jogadores ficaram no Hotel Grand Hyatt, um resort de Doha, com uma praia particular e feita artificialmente. Alongaram, fizeram academia, passaram pela piscina do spa e descansaram para a batalha que terão contra a Eslovênia.

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- Todos sabem disso. Acaba forçando demais, na intensidade e nível que são os jogos aqui, contra europeus, que são fisicamente mais forte. Uma hora é preciso de um treino mais light. E o hotel é incrível, a estrutura que nos oferecem, junto ao trabalho de ioga e alongamento, é perfeito. Alongamos com uma praia particular. É uma coisa diferente, um cenário melhor, e te deixa tranquilo antes de um jogo decisivo - diz Valadão.

O duelo contra a Eslovênia será nesta quarta-feira, às 12h (de Brasília). O GloboEsporte.com acompanha em Tempo Real, o SporTV transmite ao vivo e o assinante também pode acompanhar pelo SporTV Play.

Treino no hotel Grand Hyatt, em Doha handebol (Foto: Thierry Gozzer)Jogadores treinam na praia particular do hotel em Doha (Foto: Thierry Gozzer)