Morreu na madrugada desta sexta-feira (29), a menina Gabrielly Colombarto Ocon, que tinha seis anos e há mais de três lutava contra um tumor no cerébro. Ela estava internada no Hospital das Clínicas em Botucatu há alguns dias e acabou não resistindo as complicações da doença.
da menina (Foto: Reprodução/ Facebook)
Os pais da menina publicaram uma mensagem no perfil da campanha Ajude a Gaby nas redes sociais informando a morte da menina e também agradecendo a todos que ajudaram na luta dela contra a doença. O velório é realizado em Bariri, na cidade onde a família da Gaby mora. O corpo da menina é velado no Velório do Santuário Nossa Senhora Aparecida, que fica na Bras Fortunato, 319 e o enterro está marcado para às 17 horas no Cemitério Municipal.
O G1 acompanhou a luta dos pais da menina para conseguir um tratamento que desse maior qualidade de vida à menina. Após passar por mais de 20 cirurgias, eles iniciaram a campanha Ajude a Gaby para levantar fundos para um tratamento nos Estados Unidos. A menina chegou a passar por uma consulta após conseguir R$ 75 mil durante campanhas na internet. Porém, a equipe médica a considerou inapta para realizar o tratamento no exterior.
Na época, o pai da menina, Marcos José Ocon, explicou que a família conseguiu marcar uma consulta em um hospital do Texas. Contudo, os médicos informaram que a criança teria que passar por uma nova cirurgia e não seria possível fazer o tratamento de imunoterapia. No entanto, desde o final do ano passado a menina fazia um tratamento de imunoterapia no Hospital Israelita Albert Einsten, após ter passado por mais cirurgia no Hospital das Clínicas em Botucatu.
Entenda o caso
Marcos José Ocon e Roberta Colombaro Ocon receberam o triste diagnóstico da doença da filha em 2012, ao tentar descobrir a razão das fortes dores de cabeça e da perda de equilíbrio que acometiam a Gaby.
“Resolveram fazer a cirurgia de novo do tumor, onde começou as sequelas, as complicações. Ela fez a cirurgia em que ela ficou debilitada e em um mês o tumor voltou a crescer”, explicou a mãe.
Uma ação realizada em Bariri arrecadou mais dinheiro e garantiu pelo menos o valor da consulta nos Estados Unidos. De acordo com a família somando o valor da ação social, que arrecadou cerca de R$ 25 mil, mais doações feitas na conta da família eles alcançaram o valor de R$ 75 mil e a consulta custa US$ 25 mil.
cérebro (Foto: Reprodução/TV TEM)
Apesar dos limites que a doença impõe, a Gaby era muito vaidosa, adorava maquiagem e faz as unhas toda semana. Os pais nunca mediram esforços pra ver a filha curada. Depois da primeira cirurgia parecia que tudo estava resolvido.
Ela se recuperou e voltou a fazer tudo que ela sempre gostou. Só que alguns meses depois o tumor voltou, era o início de mais uma etapa. A menina doce que sempre gostou de ir à missa aos domingos, dançava ballet, funk, de repente não saiu mais da cama. Atualmente, Gaby depende da mãe pra receber todos os cuidados e a comunicação com a filha está cada dia mais difícil. Desde então os pais lutavam para encontrar um tratamento que pudesse curar a filha.