(Foto: Assessoria/Praia Clube)
A cubana Daymi Ramirez retornou a Uberlândia e vai para sua
quarta temporada no Praia Clube, a terceira seguida. Com o jeito característico
Daymi de ser, a oposta do time mineiro fez questão de dizer que não se sente em
terras estrangeiras. Adaptada ao Brasil, mais especificamente à cidade de
Uberlândia e ao Praia Clube, a cubana não pensou duas vezes em seguir no time
vice-campeão da Superliga Feminina de vôlei e lembrou que desde o primeiro
contato mostrou a verdadeira Daymi Ramirez.
– Fui a primeira estrangeira a chegar ao Praia, e foi uma
experiência inesquecível, tanto para mim, quanto para o clube. Foi algo
diferente e fui muito bem recebida. Deixei uma boa impressão com meu trabalho,
com minha entrega e dedicação, e por isso estou aqui mais um ano. É bom sentir
o carinho dos torcedores, da cidade. Esses dias estava andando aqui e o pessoal
estava me parando, me cumprimentando – contou.
A oposta foi terceira maior pontuadora da última Superliga,
com 376 pontos, e ajudou o time mineiro na histórica campanha da temporada
passada. Até por querer ir mais longe, Daymi conta com o apoio dos colegas de
clube, dos torcedores, e disse estar em casa.
– Sempre é uma expectativa grande. Estou pedindo mais Daymi,
como atleta, como pessoa. Tentando aprender um pouco mais, sempre tem alguma
coisa nova. Tudo isso que o país me oferece, meus colegas, o Bruno (Vilela,
supervisor) que me ajuda muito. Estou muito agradecida, porque não sinto que
sou estrangeira, sinto que estou em casa. Estou muito feliz por ficar mais um
ano aqui no clube – disse.
Depois de mais uma boa temporada, Daymi ganhou quase um mês
a mais de férias. Período importante para a atleta aproveitar a família e os amigos
em Cuba. Segundo a oposta, além de descansar, as férias serviram para mostrar
aos mais próximos tudo que o que ela faz no Brasil. Pela campanha da Superliga,
vídeos, fotos, medalha e muita história foram levadas para a cidade natal.
– Lá, Eu gosto muito de ir à praia, consegui
ficar um pouco com minha filha. Mas consegui também ficar em casa descansando.
Lá estava muito quente, em Cuba não dá para ficar na rua o tempo todo. Encontrei
amigos que há muito tempo não via, foi muito bom. Não tem internet, então fiz
muito o social lá, coisas que, às vezes, não temos tempo para fazer. É muito
bom contar o que faço aqui, eles não têm oportunidade de ver os jogos lá.
Mostrei alguns vídeos e contei toda a experiência que vivo aqui – finalizou com
um largo sorriso no rosto.