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Facundo e Pina na campanha de Dia dos Pais da Vila Romana (Foto: Divulgação)

Facundo e Pina na campanha de Dia dos Pais da Vila Romana (Foto: Divulgação)

Com mais de oito projetos lançados e uma série de planos para a noite paulistana, Facundo Guerra é um daqueles homens que têm a agenda praticamente fechada - a não ser que o assunto, claro, seja a pequena Pina. Fruto de um relacionamento com Vanessa Rozan, a garota é tão presente no dia a dia do empresário quanto os momentos dedicados aos negócios da noite: "O tempo é um dos bens mais preciosos que temos, e o tempo com a minha filha nunca será menos importante que meu trabalho", disse ele, que estrela a campanha de Dia dos Pais da Vila Romana justamente ao lado da garota.

Para o empresário, a paternidade veio de surpresa e trouxe um peso tão grande (se não maior) que o dos negócios que consagraram seu nome em São Paulo. Mas a visão dele para tudo isso é muito mais humana que qualquer pista de dança ou balcão de bar: "Ser pai é chamar para si a responsabilidade de construir um humano. Foi uma das primeiras coisas que entendi ao ser pai: os humanos se formam, não são fruto apenas de sua genética ou de seu ambiente. Por trás de qualquer racista, fascista, machista, homofóbico, existem pais ignorantes que falharam na criação de seus filhos".

Facundo e Pina na campanha de Dia dos Pais da Vila Romana (Foto: Divulgação)


E como qualquer outro pai, Facundo também enfrenta os desafios desta missão que fazem com que a vida, de fato, seja feita de escolhas: "Você precisa fazer escolhas e aprender a dizer não. A minha filha, Pina, virou uma espécie de medida pra tudo que faço: se uma reunião é menos importante que a hora que eu passaria com ela, uso Skype. Peço para me mandar por email, ou simplesmente agradeço".

Facundo e Pina na campanha de Dia dos Pais da Vila Romana (Foto: Divulgação)


O resultado de tudo isso, para ele, é um futuro positivo - não só para Pina, mas para a sociedade de uma forma geral: "As coisas não se refinam na medida que esperamos, mas elas ficam melhores, sempre. São Paulo será uma cidade muito mais tolerante por conta das lutas que a nossa geração e a geração que nos sucedeu estão travando, a a geração de minha filha encontrará também suas lutas. Mas espero que ela não tenha que discutir a cultura do estupro, racismo ou homofobia. Esses são traços de barbárie que espero tenham sido erradicados quando ela for adulta".