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Com ajuda de ídolos, Caio fala sobre a força do São Paulo na Liberta; vídeo

Comentarista destaca importância do Morumbi contra o Atlético Nacional: "O clima é de final. O dia de garantir, ou pelo menos de encaminhar a vaga, é hoje!"

Por São Paulo

 


Um time com alma, essa foi a grande transformação que colocou o São Paulo entre os quatro melhores da América. O time era bom, mas falhava em momentos decisivos. Foi assim nos clássicos, nas eliminações e nas goleadas sofridas em 2015. A vaga para disputar a Libertadores foi conquistada, mas o time era talentoso em alguns momentos e apático, frio, lento, em outros. Saíram Rogério Ceni, Alexandre Pato e Luis Fabiano, todos indispensáveis no esquema de Osório. O treinador também aceitou a proposta da seleção mexicana e foi embora. O que fazer?

Com dificuldades financeiras, não chegaram grandes nomes, mas os que vieram mudaram o perfil do time. Não estou falando da qualidade técnica de Lugano, Maicon e Calleri, nem da competência de Bauza. Me refiro ao espírito da equipe.

Zetti Lugano Raí Maicon Rogério Ceni São Paulo (Foto: Divulgação / São Paulo)Zetti, Lugano, Raí, Maicon e Rogério Ceni no Morumbi (Foto: Divulgação / São Paulo)

Hoje o torcedor olha para o campo e se sente representado. Vê um time que mesmo em momentos difíceis, e com um esquema muitas vezes defensivo, luta por todas as bolas. Isso reaproximou o torcedor tricolor da equipe.

O Morumbi vai estar lotado. O clima das arquibancadas é de final, e os são-paulinos sabem que o dia de garantir, ou pelo menos de encaminhar a vaga, é hoje! Se faltam Ganso e Kelvin - e que falta farão! -, o que não poderá faltar é organização, entrega e muita luta.

O Atlético Nacional é bom, foi o melhor da competição na fase de grupos, mas não é imbatível. Joga bem fora de casa - perdeu só um jogo (nas quartas de final, contra o Rosario Central) -, mas sabe que vai ter pela frente uma atmosfera difícil de se enfrentar, e um estádio que já foi palco de grandes conquistas... O Morumbi, o fator casa, é o diferencial do jogo de hoje.

Jogadores, olhem para o vídeo acima e se entreguem. Quem não gostaria de sentir na pele o que Zetti, Raí, Rogerio Ceni e Lugano já sentiram? Como diz o capitão Maicon: "faltam quatro jogos".

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