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Por GloboEsporte.com

Getty Images

Quando Kimi Raikkonen anunciou sua ida para a Sauber em vez de se aposentar após a demissão da Ferrari, o ceticismo de muitos apareceu. Por que um piloto de 39 anos escolheu competir por uma equipe que no máximo consegue marcar algum ponto aqui e ali e nunca venceu* uma corrida? O próprio finlandês explicou: para ele, a escuderia suíça, pela qual estreou na F1 em 2001, poderá permitir que ele corra sem pressão e possa surpreender como fez na Lotus, entre 2012 e 2013.

*Em 2008, Robert Kubica venceu o GP do Canadá com o carro da BMW-Sauber. A equipe suíça tinha sido comprada pela montadora alemã.

- Quando voltei para a Fórmula 1 para a Lotus, as pessoas disseram que eu havia cometido um erro e não podia fazer nada, mas as coisas foram diferentes. Isso nunca poderia acontecer novamente - afirmou Kimi, que venceu duas provas pela Lotus (Abu Dhabi-2012 e Austrália-2013), ao jornal "La Gazzetta dello Sport".

Kimi Raikkonen comemora a vitória no GP da Austrália de 2013 — Foto: Clive Mason/Getty Images

As pressões e compromissos de um piloto que corre pela Ferrari também vão diminuir bastante num time como a Sauber, e, para Raikkonen, isso permitirá que ele fique mais concentrado nas atividades de pista:

- Na Sauber, posso me concentrar mais no que amo. Por que eu deveria me preocupar em ir para a Sauber? Meu objetivo é tentar ajudá-los a ter sucesso e se divertir.

Kimi Raikkonen no último GP do Brasil — Foto: Carsten Horst/Hyset

Em 2018, a Sauber foi uma das equipes que mais cresceram em relação a 2017. Enquanto no ano passado, a equipe suíça marcou apenas cinco pontos, este ano já somou 42, graças a uma parceria técnica mais estreita com a Ferrari.

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